Veja como identificar e tratar unha encravada e os estágios de inflamação. Descubra quando é necessário fazer uma cirurgia.
Thaís Garcez | 10 de Fevereiro de 2021 às 14:00
Quem já teve sabe o quão doloroso pode ser uma unha encravada. Mas se você nunca teve, é importante ficar atento ao que pode causar esse problema. São situações simples que podem desencadear uma lesão.
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A unha encravada ocorre quando a unha do dedão do pé cresce desordenadamente nas laterais, entrando na pele. Isso pode acontecer por diversos motivos, como o corte errado da unha e o uso de calçados apertados.
Curiosamente, homens na faixa etária entre 10 e 30 anos são os mais propensos a ter esse problema. Pois, comumente, praticam mais esportes com tênis apertado e suam mais nos pés; causando mais traumas nessa região. Mas ninguém está livre de sofrer com esse incômodo.
Os principais sinais de que sua unha está encravada é vermelhidão e inchaço no local. Se não tratada rapidamente, a inflamação pode causar pus. Mas para que não chegue nesse quadro, veja os cuidados que você precisa ter.
Fungos e algumas doenças também podem ocasionar unhas encravadas. Portanto, é muito importante verificar sempre que possível como estão suas unhas dos pés.
O tratamento para unhas encravadas podem variar de acordo com o grau de inflamação. O ideal é que a pessoa receba os cuidados necessário já no início, para que o tratamento não seja tão doloroso e a melhora, demorada.
Os primeiros sinais de que algo está errado são a dor e o inchaço. Nesse caso, é possível tratar em casa, colocando o pé inflamado em um banho de imersão com soluções assépticas ou agentes secativos. Água quente e sal também podem ajudar.
Mas se as dores permanecerem, é imprescindível buscar um podólogo. Esse profissional irá tratar o problema de forma mais aprofundada. Com a técnica adequada, ele fará a retirada do pedaço da unha de dentro da pele e depois colocará um pedaço de algodão entre a unha e a pele.
Em um diagnóstico mais complicado, é possível que seja receitado, por um dermatologista, antibióticos ou pomadas para aplicar no local. Vale alertar, no entanto, que não se deve nunca cortar a unha ou mexer no local.
Em casos mais graves, quando há a existência de pus e infecções secundárias, a cirurgia pode ser a solução mais indicada. Quando isso acontece, parte da unha que encrava é retirada para que volte a crescer corretamente.
No caso de má recuperação de um tratamento clínico feito anteriormente, a cirurgia também pode ser necessária. Em todos os casos, é aplicada uma anestesia local, mas nem sempre será uma incisão que precisará dar ponto no local.
As taxas de reincidência são baixas, mas pode acontecer. Nesses casos, uma intervenção cirúrgica também pode ser necessária. De qualquer modo, é importante evitar os hábitos que podem ter causado a unha encravada. Além disso, é importante sempre buscar a orientação de um podólogo ou dermatologista para tratar o problema da maneira mais adequada.