Descubra outros tratamentos menos invasivos para cuidar da pele e podem substituir o peeling de fenol.
Luana Viard | 1 de Julho de 2024 às 16:00
Recentemente, a Anvisa vetou o uso do peeling de fenol no Brasil, um procedimento estético popular para rejuvenescimento facial. O peeling de fenol é conhecido por sua capacidade de tratar rugas profundas, cicatrizes e danos solares, mas também traz riscos significativos devido à sua profundidade e agressividade.
Segundo a Anvisa, essa medida cautelar tem o objetivo de “zelar pela saúde e integridade física da população brasileira, uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à Agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos.”
A decisão, que permanecerá em vigor durante as investigações sobre os possíveis danos relacionados ao uso do composto químico, foi tomada poucos dias após o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) mover uma ação na Justiça Federal solicitando a proibição da venda de substâncias contendo fenol para não-médicos.
“O peeling de fenol é classificado com um peeling profundo, destruindo a epiderme e a derme”, afirma a dermatologista Juliana Toma ao site Metrópoles. “Ele causa uma desnaturação das proteínas da pele, uma verdadeira ‘queimadura’, que por sua vez leva a uma inflamação e uma descamação intensa das camadas mais profundas da pele”, reforça a profissional.
Conforme a dermatologista Joana Costa, os maiores riscos associados a este tratamento incluem a formação de cicatrizes permanentes e queloides devido à profundidade do procedimento; mudanças na pigmentação, que podem ser temporárias ou permanentes; infecções; complicações cardíacas e renais, pois a substância é prejudicial ao coração e aos rins; reações alérgicas; além de queimaduras, inchaço, vermelhidão, dor, náusea, vômitos e desmaios.
Confira três tratamentos alternativos ao peeling de fenol, indicados por profissionais que podem proporcionar resultados satisfatórios. Vale lembrar que acompanhamento profissional é essencial para um resultado eficaz e seguro.
“O primeiro passo é a consulta médica, quando o dermatologista conversará com o paciente para entendê-lo e avaliar se ele tem alguma comorbidade. Depois, vem o tratamento clínico, preparando a pele com cremes, por exemplo”, expõe o dermatologista Gilvan Alves ao site Metrópoles.
Segundo o dermatologista Gilvan Alves, os lasers de CO2 e de picossegundos são duas boas opções. Os lasers CO2 ou de picossegundos são dois exemplos excelentes, segundo o dermatologista Gilvan Alves. “Ambos são lasers mais agressivos que dão um resultado semelhante, mas sem a substância química. Portanto, não tem risco de toxidade”, explica o profissional.
A Dermatologia Integrativa Regenerativa inclui bioestimuladores de colágeno injetáveis, terapia com PDRN, exossomos, tratamento com ultrassom micro e macrofocado, novos métodos de fios de sustentação, além de foco em nutrição essencial para promover uma pele radiante e equilíbrio hormonal.
“Essa abordagem inovadora vai além da estética, unindo o melhor da medicina integrativa e regenerativa para estimular os mecanismos naturais de reparo e regeneração da pele, proporcionando resultados duradouros e naturais”, afirma a médica Joana Costa.
Em seguida, Gilvan destaca o emprego da luz pulsada para tratar manchas na pele, o estímulo do colágeno e a aplicação de botox para reduzir rugas. Além disso, ele utiliza equipamentos especializados para combater a flacidez cutânea. “Por último, vêm os dois lasers, que são mais invasivos”, explica o profissional.
De maneira geral, a decisão sobre o método mais adequado dependerá de vários aspectos, como o estágio de envelhecimento da área, tipo de pele, metas individuais e histórico de saúde.
As informações são do site Metrópoles.
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