A erva-doce pode ser uma grande aliada da nossa saúde. Descubra quais são os benefícios da erva-doce e quando o seu uso é contraindicado!
Ana Luiza Vasconcelos | 18 de Fevereiro de 2021 às 14:00
Já estamos carecas de saber que algumas ervas naturais são capazes de fazer maravilhas em nossa saúde e proporcionar muitos benefícios; desde que estejam acompanhadas de uma boa alimentação e da prática de exercício físico.
A erva-doce, também conhecida como funcho, não fica de fora da lista quando o assunto é cuidados com a saúde. Muito utilizada em produtos de perfumaria e cosméticos, ela também entra no ranking das ervas medicinais mais populares. Seu chá é comumente utilizado para solucionar questões como: má digestão, dor de cabeça e dor de barriga. Mas se engana quem pensa que as propriedades medicinais da erva-doce param por aí. Confira agora a nossa lista com 10 benefícios da erva-doce!
Pesquisas apontam que a erva-doce é rica em substâncias que fortalecem o sistema imunológico, podendo previnir resfriados, gripes e doenças degenerativas. As substâncias que garantem esse efeito são a Vitamina C e antioxidantes presentes na planta, dois agentes que protegem o corpo contra a ação nociva de radicais livres.
O chá de erva-doce já é bastante utilizado para fazer gargarejos com o objetivo de tratar e aliviar as dores de garganta. Mas, além disso, muitas pessoas apontam que a erva-doce também pode reduzir o muco, ajudando no descongestionamento das vias respiratórias e trazendo uma sensação de alívio e leveza no peito. Esse efeito, entretanto, ainda está sendo estudado por pesquisadores.
A erva-doce tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias que ajudam a aliviar as tensões musculares, controlando e regulando a cólica menstrual. Veja aqui outras dicas para aliviar a cólica menstrual.
As mesmas propriedades da erva-doce que ajudam no controle da dor proveniente da cólica menstrual, ajudam também a reduzir as dores das cólicas intestinais.
O ácido málico presente na erva-doce fornece hidrogênio suficiente para a acidificação do estômago, melhorando, portanto, as funções digestivas do órgão e auxiliando no tratamento da hipocloridria, uma doença causada pela queda na produção de ácido clorídrico (ácido gástrico) no estômago.
Conhecida também pelo seu efeito diurético, a erva-doce também ajuda a diminuir os inchaços.
Alguns pesquisadores estudam a possibilidade da semente da erva-doce ser uma aliada no tratamento do câncer. A teoria é que, por apresentar propriedades calmantes, as sementes da planta poderiam auxiliar no alívio dos sintomas causados pela quimioterapia e outros tipos de radiação. Entretanto, esse efeito da erva também está sendo estudado.
O anetol, uma substância que ajuda na digestão, presente na erva-doce aumenta a competência digestiva, diminuindo, portanto, os gases.
Um estudo publicado na revista Menopause confirmou que a erva-doce também pode auxiliar no alívio dos sintomas da menopausa como, por exemplo, ondas de calor, secura vaginal e insônia. Os cientistas apontam que os fitoestrogênios presentes na planta são os principais responsáveis por proporcionar esse alívio dos sintomas da menopausa.
Assim como a camomila e o maracujá, a erva-doce também possui um poderoso efeito calmante. Caso você sofra com insônia, experimente tomar um chá de erva-doce alguns minutinhos antes de ir se deitar.
A erva-doce geralmente não causa nenhum efeito colateral, principalmente se utilizada em quantidades adequadas. Porém, em alguns casos raros, quando consumida em excesso, ela pode causar náuseas, vômitos e reações alérgicas.
Os benefícios da erva-doce em pessoas em tratamento de câncer ainda está em estudo, porém já é contraindicado para mulheres com câncer de mama, pois os hormônios femininos, como o estrogênio, podem influenciar no tratamento.
As propriedades da erva também podem interferir na absorção de ferro, portanto não é recomendada para ser consumida por pessoas que fazem suplementação desse nutriente.
Outro ponto apontado pelos cientistas é que os óleos essenciais presentes na erva-doce podem causar hipersensibilidade cutânea, respiratória e/ou gastrointestinal quando consumidos em excesso. Além disso, pode também causar paralisias musculares, congestão cerebral e outros distúrbios.
Sendo assim, é preciso ter moderação no consumo da planta. O ideal é que não sejam cosumidos mais de 5 gotas do óleo essencial a cada dose, e respeitar o limite máximo de 3 doses por dia.