Descubra os inúmeros benefícios que o zinco pode trazer para a sua saúde, desde melhorar a sua imunidade a aumentar a fertilidade.
Um mineral essencial, necessário a todas as células do corpo, o zinco está concentrado nos músculos, ossos, pele, rins, fígado, pâncreas, olhos e próstata. Logo, os benefícios do zinco garantem o funcionamento de centenas processos essenciais do corpo. Do crescimento celular à maturação sexual e imunidade, até mesmo para os sentidos do paladar e do olfato. Entretanto, como o organismo não produz zinco, ele depende de fontes externas para seu suprimento. Ainda assim, todas as pessoas que tomam suplementos multivitamínicos e minerais diários devem certificar-se de que eles contenham zinco.
Sendo um dos principais agentes atuantes no sistema imunológico, o mineral tornou-se muito requisitado na pandemia, assim como a vitaminas C e D. Contudo, os benefícios do zinco não ficam restritos à pandemia, podendo ser utilizado até mesmo no processo de ganho de massa muscular. Confira a seguir alguns benefícios do zinco para a saúde:
Benefícios do zinco
O zinco é necessário para o funcionamento adequado do sistema imunológico. Além disso, pode ajudar na proteção contra gripes, resfriados, conjuntivite e outras infecções. Pastilhas de zinco podem, por exemplo, acelerar a cicatrização de aftas e da inflamação da garganta. Quando, ingerido em forma de comprimidos, o mineral pode ajudar no tratamento de doenças mais graves, como artrite reumatoide, lúpus, fibromialgia e, possivelmente, esclerose múltipla.
Este mineral abastece as enzimas que fazem de tudo no corpo: da produção de DNA à cicatrização de feridas. Ele é fundamental para o fortalecimento do sistema imunológico. Ainda assim, muitas pessoas não obtêm a quantidade suficiente desse nutriente e precisam fazer uso de suplementos alimentares.
O zinco exerce efeito benefícios sobre vários hormônios, incluindo os hormônios sexuais e tireoidianos. Ele demonstra ser promissor no aumento da fertilidade tanto nas mulheres quanto nos homens. Inclusive, pode também diminuir uma próstata aumentada. Além disso, pode ser eficaz para as pessoas com uma tireoide sub-ativa e, por melhorar os níveis de insulina, ajuda às pessoas com diabetes. Como o zinco afeta tantos sistemas corporais, ele apresenta muitas outras utilizações. Desse modo, ele ainda atua na cicatrização de feridas e irritações cutâneas, sendo útil para acne, queimaduras, eczema, psoríase e rosácea.
Alimentos ricos em zinco
Ao procurar alimentos ricos em zinco, pense nas proteínas. Ele é abundante nas carnes, no porco, no fígado e nas aves (principalmente as de carne escura), ovos e frutos do mar (especialmente as ostras). Queijos, feijões, nozes e gérmen de trigo também são outras boas fontes. Contudo, nesses alimentos ele tem menor absorção do que nas carnes. É possível encontrar grande quantidade de zinco na água potável.
Além disso, as amêndoas são uma boa alternativa para os vegetarianos. Este grupo pode ter deficiência desse mineral em virtude da ausência de carnes no cardápio diário. Cerca de 100 g de amêndoas fornecem aproximadamente 6 mg de zinco.
De quanto você precisa
A ingestão diária recomendada é de 15 mg para adultos. Doses mais elevadas geralmente estão reservadas para queixas específicas, como a ausência de apetite, já que o zinco também atua diretamente no metabolismo. Contudo, o excesso deste mineral também não é benéfico para a sua saúde. Mais de 100 mg ao dia podem, a longo prazo, comprometer a imunidade. Da mesma forma, pode também interferir na absorção de cobre, levando à anemia e uma série de complicações.
O que a falta de zinco pode causar
A falta do mineral que atua como um antioxidante no organismo pode ocasionar anemia, perda de peso inexplicável, envelhecimento precoce, alterações na fertilidade, problemas no sistema neurológico e infecções frequentes. Além disso, crianças com deficiência de zinco podem ter o seu crescimento atrasado em virtude da falta deste mineral.
Grupos de risco
Grávidas, vegetarianos, pessoas que fazem hemodiálise frequente ou que tomam remédios anti-hipertensivos, diuréticos e omeprazol têm maior chance de apresentar falta de zinco no organismo. Dessa forma, pode ocorrer tanto pela pouca ingestão de zinco através dos alimentos, como também pela dificuldade de absorção do mineral. O consumo de medicamentos e o estado de saúde são determinantes.
Sintomas
A carência de zinco nem sempre é silenciosa e pode demonstrar sinais antes mesmo do seu exame laboratorial de rotina. Como este mineral é componente fundamental de vários órgãos e sistemas, a sua falta no organismo pode causar os seguintes sintomas:
- Letargia
- Diarreia
- Vômito
- Queda de cabelo
- Unhas fracas
- Redução de paladar e olfato
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.