Entender as diferenças entre Aids e HIV e saber mais sobre a doença é fundamental para a % sua conscientização.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como Aids, ou Sida, é o último estágio da infecção por HIV. Quando o tratamento não é realizado, ou feito de maneira incorreta, pode acarretar na queda drástica dos linfócitos. Uma diminuição drástica dessas células de defesa do organismo que chegue a menos de 200/µL leva ao diagnóstico da Aids.
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HIV e Aids, qual a diferença?
Uma pessoa pode viver anos e anos com o vírus do HIV, sem maiores complicações e sem desenvolver a Aids. Isso porque hoje em dia os medicamentos antirretrovirais são extremamente eficientes e contribuem para que o soropositivo tenha uma vida normal.
Em caso do tratamentos feitos de forma errada ou não realizado, as chances da infecção se desenvolver são grandes. Com a Aids, as chamadas infecções oportunistas tendem a se tornar mais frequentes e perigosas. Logo, o sistema imune pode ficar extremamente fragilizado, o que possibilita que até mesmo bactérias comuns ao organismo possam causar maiores problemas.
Formas de transmissão
O HIV é uma IST (infecção sexualmente transmissível), o que torna o sexo sem camisinha a maior forma de transmissão da doença. No entanto, o sexo sem proteção não é o único modo de se infectar pelo vírus. O contato com secreções e sangue infectados, compartilhamento de agulhas, corte por meio de materiais perfuro-cortantes infectados também são formas de infecção por HIV.
Outra forma de transmissão do vírus HIV é a transmissão vertical. Ela se dá através do contato do bebê com o sangue ou mucosas infectadas da mãe portadora do vírus. Essa infecção pode acontecer durante a gestação, no parto ou no aleitamento.
Diagnóstico e prevenção
O diagnóstico da doença acontece por meio do teste de sorologia, que pode ser realizado pelo SUS. Há também testes rápidos, cujo resultado fica pronto em 30 minutos. É possível saber onde fazer o teste através do Disque Saúde (136).
No caso de gestantes que testam positivo para o HIV, existe 99% de chance de a criança nascer sem ser infectada. Para isso, é necessário realizar o tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante a gestação. Desse modo, os antirretrovirais não só funcionam como um tratamento para as mães, mas como prevenção para os bebês.
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As formas de prevenção do HIV são simples. Utilizar proteção durante as relações sexuais, mesmo em sexo oral. Em sexo com penetração, fazer uso de lubrificantes à base de água para diminuir o risco do rompimento da camisinha. Além do não compartilhamento de seringas e/ou outros materiais perfuro-cortantes.
Para a prevenção da infecção vertical, é necessário bem mais que o uso dos medicamentos antirretrovirais. É imprescindível que o parto seja uma cesariana e que a mãe seja instruída com relação à amamentação. A criança não pode ser amamentada com o leite da mãe infectada.
A importância do tratamento
O tratamento do HIV se efetua através do uso de um coquetel de medicamentos antirretrovirais. Durante o tratamento, é muito importante fazer um acompanhamento para saber a carga viral, que ao chegar em indetectável, possibilita ao paciente uma vida saudável.
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Como dissemos anteriormente, as consequências são graves quando o tratamento não ocorre. Após o avanço da infecção para a Aids, o paciente soropositivo pode desenvolver doenças cardíacas e patologias cerebrais, como demência e encefalopatia. Outra consequência comum é a síndrome consumptiva, que causa diarreia crônica e perda de peso.
Atenção:
Para ter o diagnóstico correto dos seus sintomas e fazer um tratamento eficaz e seguro, procure orientações de um médico.
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