Saiba quais são as vacinas obrigatórias para cachorros e quando aplicar para proteger seu animal de estimação de várias doenças.
A decisão de adotar um cão é tão importante quanto ter a consciência de que os animais precisam de cuidados, principalmente quanto à saúde. A aplicação das vacinas obrigatórias para cachorros é uma das formas mais eficazes de evitar que os bichinhos contraiam doenças infecciosas, e as primeiras doses devem ser aplicadas a partir das 8 semanas de vida.
Ao adotar um cãozinho, é fundamental levá-lo até uma clínica veterinária para que um especialista avalie a saúde do animal. O profissional deve recomendar os cuidados essenciais para os primeiros dias de vida, aplicar as vacinas necessárias e registrar em uma caderneta de vacinação, que deve ser guardada, cuidadosamente, durante toda a vida do animal.
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Em entrevista, a veterinária Juliana Jones frisou a importância de vacinar os bichinhos para proteger a saúde deles e a dos próprios donos.
– Além de proteger os animais de algumas doenças infecciosas que podem ser fatais, é uma questão de saúde pública, uma vez que existem doenças que eles podem passar para nós – explicou a especialista.
Caderneta de vacinação de cães
Com a caderneta de vacinação dos cães, é possível controlar quais vacinas seu animal recebeu, a data da primeira dose e quando o imunizante precisará da dose de reforço. Cada vacina que o animal receber precisa ter o seu rótulo colado na caderneta, com a assinatura do veterinário.
Ter o documento também é importante, sobretudo, para as viagens de ônibus, avião e até de carro, caso o cachorro precise de atendimento veterinário.
Vacinas obrigatórias para cachorros
As primeiras vacinas são essenciais e obrigatórias para os cachorros. Elas fazem parte do calendário de vacinação do animal e protegem contra cinomose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza, parvovirose, coronavirose, leptospirose e raiva.
As vacinas chamadas opcionais ou não essenciais são as que evitam que o cão pegue tosse dos canis, leptospirose, giardíase e leishmaniose. De acordo com Dra. Juliana, a necessidade da aplicação dessas doses depende do hábito de vida do animal.
– As vacinas não essenciais devem ser aplicadas de acordo com a recomendação do médico veterinário e o risco de exposição do animal a essas doenças – disse a doutora.
É importante saber que, de modo geral, a vacina polivalente é uma das mais necessárias para o animal. É ela que protege o cão contra doenças como: parvovirose, tosse dos canis, leptospirose, hepatite infecciosa, cinomose, parainfluenza e o coronavírus canino. A vacina polivalente precisa ser reforçada todos os anos.
Veja abaixo quais são as principais vacinas para os cachorros:
- Polivalente: aplicação entre 6 e 8 semanas de vida;
- Polivalente 2ª dose: entre 10 e 12 semana de vida;
- Raiva: com 16 semanas de vida;
- Polivalente e raiva: reforçada anualmente.
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Os riscos de não vacinar o cão no período certo
O cuidado com o calendário de vacinação é essencial para que o animal cresça forte e saudável. A falta das vacinas principais pode causar grandes danos, já que o cão fica mais propenso a contrair doenças que podem levá-lo à morte.
– Não vacinando no período correto, seu animal fica desprotegido, e, assim, mais suscetível a contrair e disseminar doenças que podem ser fatais – constatou a veterinária.
Vacinação dos gatos
Assim como os cães, os gatos precisam receber as primeiras vacinas no segundo mês de vida. Apesar de serem animais que passam mais tempo em casa, os felinos também podem contrair doenças facilmente. Veja quais são os principais imunizantes para os gatos.
– As vacinas essenciais para os gatos são aquelas que protegem contra panleucopenia, rinotraqueíte e calicivirose (algumas polivalentes ainda protegem contra clamidiose e leucemia felina). Além disso, a vacina antirrábica também é essencial para ambas as espécies – finalizou a veterinária Juliana Jones.
Caso o seu animal de estimação apresente algum sintoma ou mudança de hábito, por exemplo, consulte um veterinário de confiança.