Sociedade Brasileira de Diabetes estima que a diabetes gestacional possa ser diagnosticada em uma a cada seis gestantes no Brasil.
Neste 15 de agosto, Dia da Gestante, a Sociedade Brasileira de Diabetes alerta para a diabetes mellitus gestacional. Trata-se de uma das complicações mais comuns na gravidez: a estimativa é de que atinge 18% das grávidas no Brasil.
A condição metabólica acontece devido a fatores hormonais. Ao longo da gestação, a mulher passa por mudanças significativas. Levando isso em conta, há um impacto direto dos hormônios que influenciam no desenvolvimento do feto na produção de insulina. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, é difícil identificar o problema por meio dos sintomas. Portanto, é vital que haja um acompanhamento da glicose da mulher durante toda a gestação. Se necessário, o médico poderá pedir o exame específico de curva glicêmica. Também conhecido como teste de tolerância à glicose, leva a um diagnóstico mais preciso.
Por outro lado, mulheres grávidas que já eram diabéticas tipo 1 ou 2 não são consideradas portadoras de diabetes gestacional. Isso acontece devido ao fato de que a condição surge somente quando a gravidez se inicia. Gestantes que apresentem níveis glicêmicos elevados devem realizar um novo teste de tolerância à glicose seis semanas após o parto.
É importante frisar que o diagnóstico precoce e o consequente tratamento evitam que a diabetes gestacional seja muito arriscada para a mãe e o bebê. Um dos riscos é o feto crescer excessivamente. Quando as mães não são tratadas na gravidez, os bebês geralmente nascem com mais de quatro quilos, o que causa mais riscos durante o parto. Seguir uma dieta adequada, praticar exercícios físicos leves e tomar medicamentos orais recomendados pelo médico fazem parte do tratamento. Assim, o prognóstico é de que tudo corra bem desde a gestação até depois de dar à luz.