Entenda tudo sobre convulsão, quais são seus sintomas, causas e os possíveis tratamentos para este problema.
No último domingo (30) a ativista Luisa Mell teve uma convulsão e precisou ser internada. A convulsão é um tema pouco falado, porém deve se estar atento aos sintomas. Por isso, conheça melhor sobre o que é uma convulsão, quais os sintomas, causas e possíveis tratamentos.
Não é a primeira vez que Luisa Mell tem esse problema. Em maio deste ano, ela já havia tido uma convulsão. Na época, ela revelou que o que desencadeou esse quadro foi o estresse.
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O que é uma convulsão?
Caracterizado pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, a convulsão acontece com o aumento excessivo da atividade elétrica em algumas áreas cerebrais – ou no cérebro todo, chamada de crise ou convulsão generalizada. As convulsões parciais – ou focais – acontecem quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados.
Além disso, há as convulsões generalizadas. Essas acontecem quando os dois hemisférios cerebrais são afetados. Nesse caso, existem dois tipos: um deles é a crise de ausência, quando a pessoa se mantém com o olhar perdido, parecendo estar distante. O outro tipo é a convulsão tônico-clônica, quando essa ausência dura mais tempo, podendo fazer com que o paciente apresente movimentos automatizados.
Sintomas de convulsão
Os sintomas da convulsão vão depender do seu tipo, da região do cérebro envolvia e da função que ela desempenha. Porém, alguns dos principais sinais da convulsão são os movimentos involuntários do corpo, lábios azulados, perda de consciência, olhos revirando e produção exagerada de saliva.
Nas convulsões parciais, podem ou não ocorrer algumas perdas de consciência ou movimentos involuntários em partes do corpo, comprometimento das sensações de paladar, olfato, visão, audição e da fala, alucinações, vertigens, delírios. Algumas vezes, essas manifestações são leves e podem ser atribuídas a problemas psiquiátricos.
Causas
Emoções intensas, exercícios cansativos demais, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem acabar dando algum tipo de gatilho para as crises. Além disso, outras condições podem facilitar, como febre alta, falta de sono, menstruação e estresse. Entretanto, especialistas não consideram essas condições como gatilhos diretos.
Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar:
- Febre alta em crianças com menos de 5 anos;
- Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc;
- Traumas cranianos;
- Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos;
- Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc;
- Falta de oxigenação no cérebro.
Tratamentos
Para cada tipo de convulsão, há um tipo específico de medicamento indicado usar no tratamento. Por exemplo, quando o paciente possui convulsões provocadas por álcool, drogas ou efeito colateral de medicamentos, ao retirar essas substâncias, já diminui o risco de novas crises.
Por isso, é de extrema importância procurar por um médico ou posto de saúde ao identificar sintomas de convulsão. Apenas profissionais capacitados podem dar o diagnóstico correto e, caso seja necessário, iniciar um tratamento.
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