O SUS possui uma vasta lista de cirurgias plásticas disponíveis. Porém, é preciso passar por algumas etapas antes de concluir o processo.
Você sabia que é possível fazer cirurgia plástica pelo SUS? O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos mais importantes sistemas públicos de saúde do mundo. Só no Brasil, ele atende mais de 100 milhões de habitantes. Oferece muitos serviços, como doação de sangue, doação de leite humano, quimioterapia, transplantes de órgãos, entre outros.
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Porém, as cirurgias plásticas nem sempre são aceitas pelo SUS. Se sua finalidade não for somente estética, como por exemplo uma cirurgia bariátrica, é mais fácil de o sistema cobrir o procedimento. O intuito da cirurgia precisa ser para melhorar a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.
Como conseguir uma cirurgia plástica pelo SUS?
Existem diversas etapas para realizar uma cirurgia plástica pelo SUS. A primeira delas é se consultar com um médico em um posto de saúde para que ele avalie o seu caso e veja se o procedimento é mesmo necessário.
Caso seja, é preciso se encaminhar até a Secretaria de Saúde da sua cidade para se informar sobre os hospitais que fazem a cirurgia dentro do município. Hospitais universitários, hospitais-escola ou até mesmo clínicas particulares podem realizar o procedimento, dependendo de cada caso.
É possível que o paciente receba a visita de um assistente social. Este profissional irá avaliar se a pessoa realmente não possui condições de custear toda a operação. Um psicólogo também irá considerar se o paciente está apto psicologicamente e emocionalmente para a cirurgia, e vai informar sobre os cuidados e ocorrências que podem ocorrer após o procedimento.
Lista de cirurgias plásticas realizadas pelo SUS:
- Reconstituição de lábio leporino;
- Cirurgia de mudança de sexo;
- Abdominoplastia (correção da flacidez e redução da pele após perda de peso);
- Vasectomia e laqueadura;
- Gastroplastia (redução do estômago);
- Otoplastia (correção de orelhas de abano);
- Gigantomastia (redução das mamas);
- Ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens);
- Fendaplaslatina (correção de pálpebras enrugadas nos olhos);
- Catarata;
- Reconstrução das mamas após retirada de câncer;
- Deficiências ou deformidades no rosto;
- Queimaduras que levaram a deformações.
Mas… e a fila de espera?
As etapas não acabam por aqui. Depois das consultas e de ser considerado apto em todos os pré-requisitos, o paciente entra em uma fila de espera, que pode durar semanas, meses e até anos.
Caso não haja hospitais disponíveis na cidade, o paciente será encaminhado para uma clínica na cidade mais próxima para a realização da cirurgia.
Mesmo com todas essas etapas, se não houver pressa para a realização da cirurgia, certamente é um processo que valerá muito a pena e sairá sem custo para melhorar a vida do paciente!