Por mais que seja divertido fazer um bom churrasco, há alguns riscos à saúde quando se trata de carne. Descubra aqui como evitá-los!
Não há quem resista a um bom churrasco, não é mesmo? Reunir a família e os amigos para grelhar uma carne é bom demais. Em outro post, falamos sobre como fazer um bom churrasco sem abrir mão da economia.
No entanto, por mais que seja divertido fazer um churrasco ao ar livre, há alguns riscos à saúde quando se trata de carne. A seguir, descubra como evitar os erros mais frequentes.
Dicas para ter um churrasco mais seguro
Degele a carne na geladeira
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Muita gente degela o frango e os hambúrgueres em temperatura ambiente, mas isso estimula o crescimento de bactérias perigosas. É melhor deixar descongelar na geladeira, onde meio quilo de carne moída leva pelo menos um dia inteiro para degelar direito. Se precisar dela antes, feche hermeticamente a carne congelada num saco plástico e o mergulhe em água fria; substitua a água de meia em meia hora até a carne estar boa para o preparo na grelha.
Deixe a carne marinar antes
Marinar carne de porco em cerveja reduz a formação de carcinógenos. Por isso, o Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer recomenda pôr a carne para marinar na geladeira antes de grelhar. Isso cria uma barreira contra a fumaça e as chamas, que formam carcinógenos. Uma mistura de suco de limão, vinagre ou vinho com ervas e temperos reduz a formação das aminas heterocíclicas (AHC).
Essas substâncias potencialmente cancerígenas se formam quando as proteínas da carne são expostas a temperatura alta. (Mas use outra vinha d’alhos para regar a carne na grelha a fim de não pôr o líquido da carne crua no alimento cozido.)
Se houver carne de porco no cardápio, é bom mariná-la quatro horas em cerveja pilsner ou lager escura. Isso reduz a formação de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, semelhantes às AHC, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry.
Pense em pré-cozer a carne
Deixe a carne pouco tempo no micro-ondas, no forno ou na água fervente para reduzir o tempo que ela precisará ficar na grelha. De acordo com o Centro Abrangente de Câncer da Universidade da Califórnia, pré-cozinhar um hambúrguer por alguns minutos no micro-ondas remove a maior parte das AHC. Mas só faça isso se puder colocar a carne imediatamente na grelha, para evitar a multiplicação de bactérias.
Use utensílios separados para carne crua e cozida
Depois de pôr a carne crua na grelha, é preciso lavar o utensílio antes de usar em alimentos mais cozidos ou usar outro utensílio limpo para retirar a carne já pronta. Caso contrário, é possível transferir bactérias da carne crua para a assada. A mesma regra se aplica às tábuas de carne: se houve o contato de carne crua com elas, é preciso lavá-las antes de usar outra vez.
Vire a carne com frequência
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Virar a carne a cada minuto até ficar pronta aumenta a temperatura interna aos poucos e reduz em até 100% a formação de AHC. E mova a carne na grelha também: se toda a gordura pingar num lugar só, pode-se formar uma labareda que toque a carne, o que forma carcinógenos.
Cuidado com carne malpassada
A carne malpassada pode conter bactérias como salmonela ou Escherichia coli e provocar infecções alimentares. Ver se o cor-de-rosa interno sumiu não é um modo preciso de verificar se a carne está bem assada, porque algumas escurecem antes de estarem prontas (isso pode acontecer quando foram congeladas).
A única maneira de saber se o alimento alcançou uma temperatura segura é com um termômetro de carne inserido na parte mais grossa. (Os mais novos, com leitura digital instantânea, são fáceis de usar.) No caso da carne moída, a temperatura interna segura é de 71°C, que mata a Escherichia coli; em cortes inteiros, como postas, costeletas e peixe, é de 63°C; em aves, 74°C.
Não deixe a carne cozida esperar muito
Nos dias mais quentes, qualquer bactéria ainda presente depois de assada a carne vai começar a se multiplicar. Em temperatura de 30°C ou mais, alimentos como hambúrgueres e asas de frango devem ser comidos no máximo uma hora depois de preparados.
por Holly Pevzner
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