O Brasil tem uma gastronomia adorada pelo mundo todo, confira as 10 melhores comidas do Brasil!
Esther Ramos | 16 de Janeiro de 2024 às 14:00
A Taste Atlas é a maior enciclopédia de gastronomia do mundo. Recentemente eles fizeram um ranking com as melhores comidas do mundo, e claro, muitas iguarias brasileiras não só apareceram na lista, mas no topo dela. Aquelas comidas que para nós é apenas um almoço de quinta, para o mundo, elas são grandes representações da gastronomia brasileira e referências mundiais.
Além de saber quais são as comidas queridinhas do Brasil, aprenda como fazê-las no conforto da sua casa! Conheça então as 10 melhores receitas brasileiras.
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Aproveite as receitas dessas iguarias deliciosas.
A receita em representa a fusão das culturas indígena, africana e portuguesa no Brasil. Inicialmente baseada no pokeka dos tupis, agregou elementos como a tradição dos cozidos portugueses e a riqueza de frutos do mar, culminando com os temperos africanos, notadamente a pimenta malagueta, o leite de coco e o azeite de dendê. O resultado é um prato irresistivelmente delicioso.
O termo "tutu" tem origem no quimbundo "quitutu", idioma africano, significando "papão". Surgido no século XVI com a chegada dos portugueses às Minas, o prato foi concebido para criar refeições saborosas com ingredientes acessíveis, como feijão, milho e farinha de mandioca, devido ao custo elevado do sal.
Hoje, presente nas festas de reinado em Minas Gerais, o tutu é uma expressão autêntica da tradição gastronômica brasileira, resgatando suas origens de forma simples e genuína.
O tacacá, prato tradicional da região norte do Brasil, especialmente no Pará, tem suas raízes na cultura indígena. Composta por ingredientes locais como tucupi, goma de mandioca, camarões secos e folhas de jambu, essa receita destaca-se pelos sabores únicos.
O jambu, em particular, proporciona uma sensação de formigamento leve na boca, conferindo singularidade ao tacacá. Além dos ingredientes, a forma de servir também reflete a rica cultura nativa da região.
O bombocado é uma receita que resulta da influência combinada de portugueses, africanos e indígenas, destacando-se pela harmonia entre ingredientes como coco e mandioca. A mandioca, conhecida como a "Rainha do Brasil" por Câmara Cascudo, desempenhou um papel fundamental na doçaria brasileira, substituindo a farinha de trigo nas mãos das cozinheiras africanas.
Originalmente chamado de "Bolo de mandioca mole" em 1889, o prato recebeu diferentes denominações, como "mané pelado" e queijadinha, ao longo dos anos e em diversas regiões do Brasil.
O Arrumadinho, originário da cultura nordestina, é associado aos costumes dos cangaceiros que transportavam farinha e carne seca para suas jornadas. Embora sua criação seja disputada entre os cangaceiros e os pernambucanos, que o consideram uma mistura criativa de três alimentos, o prato é um símbolo afetivo na região.
A lenda local sugere que ele surgiu da necessidade de aproveitar sobras de feijão verde e carne de charque quando a macaxeira estava esgotada, resultando em uma iguaria única complementada com farofa.
O escondidinho, um prato brasileiro tradicional, tem raízes no século XVIII, inspirado pela Shepherd's Pie inglesa, que empilha carne moída ou desfiada com purê de batata. No Brasil, especialmente no Nordeste, os nordestinos aprimoraram a ideia, resultando em uma versão mais saborosa com ingredientes típicos brasileiros.
A origem da coxinha é envolta em diferentes teorias. Uma delas sugere seu surgimento nas fábricas paulistas nos anos 20, como opção acessível para trabalhadores. Outra versão, mitológica, associa a princesa Isabel à sua criação durante o Brasil Imperial.
A terceira teoria remete à França, com base em Antonin Carême, sugerindo que a receita chegou ao Brasil por meio de imigrantes. Independentemente da origem, a coxinha se tornou ícone da culinária brasileira, variando em sabores e estilos.
O vatapá, de origem africana, chegou ao Brasil no século XVI, provavelmente com influência nigeriana. Trazido pelos escravos, a receita foi adaptada na nova terra, incorporando ingredientes locais. Popular na culinária nordestina, especialmente na Bahia, o vatapá ganhou originalidade com o uso do azeite de dendê em sua preparação.
O pão de queijo, originário das fazendas mineiras, tem sua origem envolta em mistério, datando do século XVIII. Com a escassez de farinha de trigo importada, as cozinheiras locais recorreram à mandioca, introduzindo o polvilho nas receitas.
A produção abundante de leite adicionou o queijo curado à equação. Dessa fusão de polvilho e queijo curado surgiu o pão de queijo, mais associado ao pão tradicional pelo nome e aparência do que pela composição.
A picanha, um suculento corte de carne bovina proveniente da região lombar do animal, destaca-se pela camada de gordura que a envolve, proporcionando sabor e suculência ao ser cozida. A origem do nome "picanha" pode ser atribuída ao termo utilizado por agricultores durante o pastoreio.
Sua popularização no Brasil começou por volta de 1960, graças ao açougueiro húngaro László Wessel, que a destacou da alcatra. Embora sua identificação como corte distinto tenha ganhado destaque nos anos 1950, não há registros precisos sobre quem exatamente a "inventou".
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