Quantos anos vive um gato doméstico?

Aposto que você já se perguntou quantos anos um gato vive. Principalmente se você tem um em casa, pode ser uma pergunta ou preocupação frequente. Em julho de 2018, um gatinho inglês chamado Rubble, fez 30 anos e ficou conhecido na época por ser o mais velho desses felinos.

Porém, ele não bateu o recorde. Segundo o Livro dos Recordes, uma gatinha do Texas, a Crème Puff, chegou aos seus 38 anos e 3 dias! Por isso, é importante lembrar que pets domésticos têm uma expectativa de vida mais longa e, independente de quanto tempo vão viver, adotar qualquer pet é uma responsabilidade a se assumir. 

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Quantos anos vive um gato doméstico?

Independente da raça, o tempo médio de vida de um felino criado como animal doméstico é de 15 anos. Existem diversos fatores que podem influenciar a quantidade de tempo que o gatinho irá viver, como a qualidade de vida, alimentação, mudanças de ambiente, tratamentos médicos e outros. 

Já para os pets que possuem acesso às ruas ou que têm alguma doença genética, a expectativa de vida cai para algo entre 3 e 10 anos. 

Fatores importantes

Como citamos anteriormente, existem fatores que podem alterar o tempo de vida do seu felino. Especialistas afirmam que o acesso à rua, por exemplo, é perigoso para o pet pois facilita o contato com diversos tipos de doenças. Além disso, há o grande risco do gatinho se envolver em brigas ou sofrer acidentes.

1. Higiene

Outros fatores que merecem atenção são a higiene e a alimentação. É essencial para a saúde do seu amigo que a caixa de areia seja higienizada corretamente e com frequência. Uma caixa de areia, além de estressar o gato, pode facilitar o desenvolvimento de doenças.

2. Alimentação

Já na alimentação, é interessante oferecer ao bichinho uma ração que contenha os nutrientes necessários para que ele viva com saúde, além proteínas que facilitem a digestão. Assim, são evitados problemas renais, doenças hepáticas, obesidade, entre outros.

3. Hidratação

Caso seu gato não tenha o costume de beber a quantidade ideal de água, procure substituir a ração seca por uma úmida. Essas rações - conhecidas como patês ou sachês - são nutritivas e contam com uma composição de quase 80% água. Manter seu pet hidratado é fundamental para a imunidade e prevenção de doenças renais, por exemplo.

4. Proteção em casa

Acima, falamos sobre o perigo de permitir que seu gato faça passeios na rua. Portanto, principalmente nos centros urbanos onde transitar nas ruas é perigoso, é primordial manter o gato seguro em casa. Por isso, a fim de evitar as fugas dos felinos, é recomendado que a casa seja devidamente telada e protegida.

5. Estímulos

Justamente por passar muito tempo em casa, o gatinho pode ficar entediado. Para evitar que ele fique parado, faça exercícios físicos de brincar, saltar, escalar e caçar. Dessa forma, os instintos felinos dele são mantidos e já evita o sedentarismo. 

Gatos que perdem seus estímulos e não se movimentam tendem a desenvolver problemas de obesidade e algumas doenças. Já gatos que possuem brinquedos, arranhadores e interagem com seus tutores, podem viver por muito mais tempo. Confira alguns brinquedos para gatos que seu pet vai amar!

6. Consultas

De acordo com a Associação Americana de Medicina Felina o recomendado é que os felinos sejam avaliados por um veterinário no mínimo uma vez ao ano. Já para gatos idosos - aqueles que têm mais de 10 anos - a avaliação deve ser feita de seis em seis meses.

Além das avaliações de rotina, o tutor deve estar atento a comportamentos atípicos do gato para que ele seja atendido e tratado no tempo certo. O tutor deve se alertar quando o felino apresentar situações como:

• Falta de apetite
• Perda de peso repentina
• Ganho de peso repentino
• Vomitando mais que uma vez a cada dois meses
• Bebendo muita água
• Fezes moles ou ressecadas
• Mudanças de comportamento
• Dificuldade de subir ou descer de móveis

Reparar nos sinais é importante, mas realizar check-ups com frequência é a melhor forma de ter um diagnóstico precoce e proporcionar ao seu gatinho o tratamento adequado. 

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