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Gato que fez família refém é diagnosticado com ansiedade

Um gato causou sérios problemas a sua tutora e foi diagnosticado com ansiedade.

Esther Ramos | 15 de Agosto de 2024 às 17:44

Entenda mais sobre o caso do gato Thor. - reprodução/ G1
Entenda mais sobre o caso do gato Thor. - reprodução/ G1

O gato Thor, que atacou sua tutora e fez com que a família se isolasse dele dentro de casa, foi diagnosticado com transtorno de ansiedade. A veterinária Alessandra Gonçalves, especialista em felinos, avaliou Thor e recomendou um tratamento médico e comportamental. Ela rejeitou a possibilidade de eutanásia, uma opção sugerida por outros profissionais.

Thor, que tem sete anos, vive em São Vicente (SP) com a tutora Luciana Nascimento, de 49 anos, e suas duas filhas, de 22 e 16 anos. A família revelou que Thor foi adotado com apenas 10 dias e apresenta comportamento agressivo desde o seu primeiro ano de vida. 


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Entenda o caso do gato Thor

A veterinária Alessandra Gonçalves acredita que o comportamento agressivo de Thor pode estar relacionado a estresse ou dor, possivelmente causado por Cistite Intersticial Felina, uma inflamação crônica da bexiga. "A dor crônica pode alterar o humor do gato, levando à ansiedade e agressividade", explica Alessandra. Ela observa que o comportamento agressivo dos gatos geralmente é resultado de dor, medo ou ansiedade.

Tratamento

O tratamento de Thor deverá durar de seis meses a um ano para melhorar seu comportamento. A veterinária enfatiza a importância de um check-up para identificar a dor e sugere o uso de medicamentos analgésicos e controle da ansiedade, além de enriquecer o ambiente do gato com atividades naturais, como escalar e arranhar.

Traumas da famíla

Luciana Nascimento, tutora de Thor, acompanhou o atendimento e está esperançosa quanto à recuperação do animal, embora esteja preocupada com os custos do tratamento. Ela ressaltou que o processo será lento, mas se sente aliviada com a orientação da veterinária.

Luciana mencionou que Thor foi adotado com apenas 10 dias e, apesar dos ataques agressivos, ela mantém carinho pelo gato e busca uma solução que não envolva a eutanásia.

Thor foi adotado pela família em 2017 e apresentou comportamento agressivo desde seu primeiro ano de vida. O primeiro ataque ocorreu durante a Copa do Mundo de 2018. Desde então, houve outros ataques, alguns relacionados ao uso de produtos de limpeza. Após o último ataque, Thor foi isolado na área de serviço da casa, onde a família cuida dele de forma limitada.

Luciana expressou sua preocupação com a possibilidade de Thor ser maltratado em algum outro lar e reiterou seu amor pelo gato, apesar das dificuldades. Ela está em busca de um tratamento que melhore o comportamento de Thor sem recorrer à eutanásia.

O especialista em psiquiatria felina, Guilherme Dornellas, sugere que tutores criem ambientes estimulantes para gatos, oferecendo espaços para brincar e se esconder, além de usar brinquedos e arranhadores para reduzir o estresse. Ele recomenda a consulta com um veterinário especializado em felinos para tratamento adequado antes de considerar a eutanásia.


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