Uma crise de convulsão é algo que assusta os tutores e traumatiza os pets, por isso é importante saber agir da maneira correta
Luana Viard | 14 de Outubro de 2024 às 17:40
Convulsões em cães são episódios assustadores, tanto para o animal quanto para os tutores. Elas podem ser causadas por diversos fatores, e saber como agir nessas situações é muito importante para oferecer ajuda ao seu pet da melhor forma possível.
Segundo o Hospital Veterinário Inova, a convulsão em cães pode ter diversas causas, embora o resultado no corpo do animal seja semelhante. Trata-se de uma crise que pode ocorrer devido a lesões ou à presença de substâncias que afetam o funcionamento cerebral.
Durante a crise, há uma descarga elétrica no cérebro, parecida com um curto-circuito, fazendo com que o cão tenha espasmos corporais (movimentos involuntários) e produza excesso de saliva.
Uma das principais causas de convulsões recorrentes em cães. É uma condição neurológica crônica que pode surgir em qualquer fase da vida do animal, geralmente sem uma causa identificável. Além disso, intoxicações, traumas ou problemas metabólicos também podem desencadear crises convulsivas.
Se seu cão tiver uma convulsão, é fundamental tomar medidas rapidamente para reduzir possíveis complicações no futuro. “O cachorro pode ter lesões cerebrais irreversíveis. Muitas vezes, há falta de oxigenação cerebral durante a crise, o que pode levar a áreas de necrose no cérebro”, explica a veterinária Dra. Beatriz Helena Bauman Viana da Petz.
1. Mantenha a calma:
Apesar de ser difícil ver seu animal de estimação passando por isso, é crucial que você mantenha a tranquilidade para agir de forma eficaz.
2. Afaste objetos perigosos:
Mova móveis e outros itens que possam machucá-lo enquanto ele está tendo espasmos musculares. No entanto, evite segurar ou conter o cachorro, pois isso pode feri-lo ou a você.
3. Cronometre a duração da convulsão:
Convulsões que duram mais de cinco minutos são consideradas uma emergência médica. Leve o cão ao veterinário imediatamente se o episódio for prolongado ou se ocorrerem várias crises seguidas.
4. Não coloque nada na boca do cão:
Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário abrir a boca do cachorro ou tentar impedir que ele morda a língua. Isso pode causar mais danos.
Após o episódio, o cão pode ficar desorientado, confuso ou muito cansado. Dê a ele um ambiente calmo e tranquilo para descansar e, se possível, leve-o ao veterinário o mais rápido possível para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce é essencial para garantir o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida do seu pet.
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