Sim, existem algumas raças de cachorro que têm uma mãozinha humana para existirem.
Esther Ramos | 21 de Junho de 2024 às 13:24
Muitos cachorros são escolhidos pelos seus donos com um objetivo em mente. Seja para proteger a casa, pastorear rebenhos, ser apenas uma diversão para as crianças... e muitas dessas raças, para que possam cumprir esses objetivos, foram transformadas geneticamente com uma ajudinha do ser humano para que "cumprissem seu papel" de uma forma mais completa.
Vamos conhecer então as raças de cachorro que não são mais como seus acenstrais, além do porquê e como isso aconteceu. Confira.
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As primeiras cruzas selecionadas e outras intervenções humanas foram realizadas para melhorar o desempenho físico das raças de cachorros, que originalmente tinham funções exigentes como caça e pastoreio.
Com o passar dos séculos, essas mudanças resultaram em uma aparência significativamente diferente da original, com variações de tamanho e cor. Em quase um século, mais de 160 novas raças foram criadas.
Fotos de 1915, do livro "Dogs of All Nations" (Cachorros de Todas as Nações), mostram a aparência original de algumas raças em comparação com as atuais, evidenciando os problemas de saúde que essas modificações trouxeram aos cães.
Confira abaixo as raças que foram modificadas com toque humano.
O Basset, que nunca foi uma das raças de cachorro mais altas, ficou ainda mais baixo com as transformações ao longo das décadas. Suas pernas traseiras encurtaram, resultando em problemas nas vértebras. Além disso, o excesso de pele e os olhos caídos também causam uma série de complicações.
Ao longo dos anos, eles perderam elegância. A raça, além disso, tende a sofrer de pressão alta, problemas cardíacos e respiratórios, e dificuldade em manter a temperatura corporal estável, entre outras complicações.
A maior transformação no Bull Terrier em relação à raça original está no crânio mais alongado e no abdômen maior. Essas mudanças físicas resultaram em uma série de doenças, como problemas de pele e excesso de dentes, entre outras complicações.
Outra raça de cachorro transformada pelo homem é o pastor alemão. A principal diferença está no tamanho, que passou de uma média de 25 kg para 38 kg. Atualmente, eles possuem uma estrutura muito mais robusta e inclinada para trás.
A cabeça dessa raça tornou-se mais alta e o pescoço mais alongado. A face do animal foi modificada, resultando em um nariz mais arrebitado. Além disso, eles passaram a ter sérios problemas para controlar a temperatura corporal, especialmente em dias quentes, e são mais propensos a desenvolver câncer.
Fontes: Galileu e Segredos do Mundo.
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