No mundo todo, grandes e pequenos animais revelam talentos notáveis. Confira alguns que nós selecionamos para você, compilados por Jenny Campbell.
Julia Monsores | 28 de Novembro de 2019 às 17:00
No mundo todo, grandes e pequenos animais revelam talentos notáveis. Confira alguns que nós selecionamos para você, compilados por Jenny Campbell. E aproveite para não deixar de conferir também 11 gifs de cachorros divertidos!
Meu papagaio cinzento de Timneh tem quase 7 anos e é um dos animais mais interessantes que conheço. Seu nome é Eco. Várias vezes ele me provou que os pássaros podem saber o que dizem.
Eu tinha comprado, havia pouco tempo, uma lanterna a laser e, numa noite de janeiro, estava distraindo com ela meu cão pastor australiano, Haven. Fazia uns dez minutos que eu dirigia a luz para a porta e ficava observando Haven procurar, quando notei que Eco estava interessado na brincadeira.
Castrar ou não o seu cachorro? Confira essa e outras dicas sobre animais!
Resolvi direcionar a luz para o teto acima da gaiola, para ver o que ele falaria. Eco foi rapidamente para o alto da gaiola, atento ao facho de luz e, quando eu o mudava de lugar, acompanhava, dizendo: “Vem cá! Vem cá!”. Voltei a luz na direção da porta, e ele acompanhou, repetindo: “Vem cá!”.
Foi então que Haven decidiu retomar a brincadeira. O cão estava parado, olhando a luz, quando mudei de direção, apontando para o seu rabo.
Para minha surpresa, Eco acrescentou outra palavra ao que vinha dizendo: “Haven, vem cá!” Ele chamou o cachorro, tentando alcançar a luz.
Fui ver meu neto jogar futebol. Assim que me acomodei junto à linha lateral, olhei para a extremidade do campo e vi três cangurus se aproximando aos saltos. O jogo prosseguiu, e lá estavam os cangurus olhando.
Continuaram a assistir até a partida terminar. Enquanto dobrava minha cadeira de armar, olhei para o outro lado do campo. Os três cangurus iam se afastando. Pensei que se dirigissem para uma moita. Nada disso.
Mais adiante, havia outro jogo entre garotos de 6 e 7 anos. Os cangurus interromperam os saltos e, posicionando-se lado a lado à beira do campo, passaram a assistir à partida que começava.
As pessoas do lugar nem repararam. Provavelmente, os cangurus eram espectadores assíduos.
No meio da noite, acordei pensando ter ouvido um barulho. “Você ouviu?’ – perguntei à minha mulher. O som era parecido com o que Woody, nosso ratinho branco de estimação, fazia ao girar um pequeno tambor no interior da gaiola, quando andava dentro dele para se exercitar.
Woody tinha morrido e, com a minha filha estudando fora, guardamos a gaiola em seu quarto.
Minha mulher disse que tudo não passava de sonho; que eu não dormisse novamente. Pouco depois, tornei a ouvir o ruído. Desci correndo as escadas, mas, ao acender a luz do quarto, nada encontrei. Verifiquei a gaiola e nada.
Na noite seguinte, tornei a ouvir o ruído e desci outra vez as escadas correndo, desta vez com uma lanterna. Nada.
O lado terno dos animais selvagens
Resolvi deitar no quarto da minha filha, com a lanterna bem perto. Cerca de uma hora mais tarde, ouvi o som. Definitivamente, era o tambor dentro da gaiola. Sem fazer qualquer ruído, apontei a lanterna para lá e acendi. Para minha surpresa, um pequeno rato do campo estava fazendo o tambor girar. Quando percebeu a luz, deixou rapidamente o “aparelho de ginástica” e esgueirou-se entre as barras da gaiola, escondendo-se no guarda-roupa.
Durante uma semana ou mais, ouvimos o mesmo som. Jamais soubemos o que aconteceu ao rato depois. Talvez tenha partido para novas aventuras.