No mundo todo, grandes e pequenos animais revelam talentos notáveis. Confira alguns que nós selecionamos para você, compilados por Jenny Campbell.
No mundo todo, grandes e pequenos animais revelam talentos notáveis. Confira alguns que nós selecionamos para você, compilados por Jenny Campbell. E aproveite para não deixar de conferir também 11 gifs de cachorros divertidos!
O pássaro, o cão e a luz
Meu papagaio cinzento de Timneh tem quase 7 anos e é um dos animais mais interessantes que conheço. Seu nome é Eco. Várias vezes ele me provou que os pássaros podem saber o que dizem.
Eu tinha comprado, havia pouco tempo, uma lanterna a laser e, numa noite de janeiro, estava distraindo com ela meu cão pastor australiano, Haven. Fazia uns dez minutos que eu dirigia a luz para a porta e ficava observando Haven procurar, quando notei que Eco estava interessado na brincadeira.
Resolvi direcionar a luz para o teto acima da gaiola, para ver o que ele falaria. Eco foi rapidamente para o alto da gaiola, atento ao facho de luz e, quando eu o mudava de lugar, acompanhava, dizendo: “Vem cá! Vem cá!”. Voltei a luz na direção da porta, e ele acompanhou, repetindo: “Vem cá!”.
Foi então que Haven decidiu retomar a brincadeira. O cão estava parado, olhando a luz, quando mudei de direção, apontando para o seu rabo.
Para minha surpresa, Eco acrescentou outra palavra ao que vinha dizendo: “Haven, vem cá!” Ele chamou o cachorro, tentando alcançar a luz.
Ginnette Wilson
De olho na bola
Fui ver meu neto jogar futebol. Assim que me acomodei junto à linha lateral, olhei para a extremidade do campo e vi três cangurus se aproximando aos saltos. O jogo prosseguiu, e lá estavam os cangurus olhando.
Continuaram a assistir até a partida terminar. Enquanto dobrava minha cadeira de armar, olhei para o outro lado do campo. Os três cangurus iam se afastando. Pensei que se dirigissem para uma moita. Nada disso.
Mais adiante, havia outro jogo entre garotos de 6 e 7 anos. Os cangurus interromperam os saltos e, posicionando-se lado a lado à beira do campo, passaram a assistir à partida que começava.
As pessoas do lugar nem repararam. Provavelmente, os cangurus eram espectadores assíduos.
Arthus Hiskens
Ratinho poderoso
No meio da noite, acordei pensando ter ouvido um barulho. “Você ouviu?’ – perguntei à minha mulher. O som era parecido com o que Woody, nosso ratinho branco de estimação, fazia ao girar um pequeno tambor no interior da gaiola, quando andava dentro dele para se exercitar.
Woody tinha morrido e, com a minha filha estudando fora, guardamos a gaiola em seu quarto.
Minha mulher disse que tudo não passava de sonho; que eu não dormisse novamente. Pouco depois, tornei a ouvir o ruído. Desci correndo as escadas, mas, ao acender a luz do quarto, nada encontrei. Verifiquei a gaiola e nada.
Na noite seguinte, tornei a ouvir o ruído e desci outra vez as escadas correndo, desta vez com uma lanterna. Nada.
Resolvi deitar no quarto da minha filha, com a lanterna bem perto. Cerca de uma hora mais tarde, ouvi o som. Definitivamente, era o tambor dentro da gaiola. Sem fazer qualquer ruído, apontei a lanterna para lá e acendi. Para minha surpresa, um pequeno rato do campo estava fazendo o tambor girar. Quando percebeu a luz, deixou rapidamente o “aparelho de ginástica” e esgueirou-se entre as barras da gaiola, escondendo-se no guarda-roupa.
Durante uma semana ou mais, ouvimos o mesmo som. Jamais soubemos o que aconteceu ao rato depois. Talvez tenha partido para novas aventuras.
Andrew Susan