Após mais de 50 anos, a Lua voltou a ser almejada nas explorações espaciais e quatro países estão em uma nova corrida para pousar nela: Estados Unidos, China, Rússia e Índia.
Segundo o Tilt, do UOL, o objetivo é chegar ao polo Sul do satélite terrestre, onde nenhum ser humano nem uma missão robótica chegou.
O polo Sul da Lua tem um visual bem diferente daquele que já vimos em fotos das missões Apollo. Nas extremidades, como o Sol aparece bem próximo ao horizonte, a paisagem é mais escura, com sombras longas. E o terreno é bem acidentado, com muitas crateras e depressões.
Os interesses dos países nessa parte da Lua são econômicos e científicos. No polo Sul pode haver importantes recursos escondidos, como minerais raros de se encontrar na Terra e água congelada.
A água é mais valiosa do que ouro no espaço, já que poderia viabilizar uma presença humana sustentável fora da Terra: dá para beber, extrair oxigênio para respirar e até fazer combustível para foguetes, que aí poderão chegar mais longe, como em Marte.