Ela está de volta às novelas com a personagem Raquel, em cartaz no 'Vale a Pena Ver de Novo'
Helena Ranaldi está de volta às telinhas em 'Mulheres Apaixonadas', no ar no Vale a Pena Ver de Novo da TV Globo, com a personagem Raquel, uma professora que é vítima da violência do ex-marido, Marcos (Dan Stulbach). No entanto, a atriz não é mais vista nas novelas há quase 10 anos.
O último trabalho da atriz nas novelas foi 'Em Família', no ano de 2014, como Verônica. Desde então, Helena, atualmente com 57 anos, atua fortemente no teatro e tem passado os últimos tempos no sítio que possui na Serra da Mantiqueira, que fica na divisa entre São Paulo e Minas Gerais.
De acordo com o Gshow, ela está em cartaz no Teatro SESI, em São Paulo, com o espetáculo “Cordel do Amor Sem Fim”, texto de Cláudia Barral e direção de seu companheiro, Daniel Alvim. O espetáculo fez tanto sucesso que Helena foi convidada para transformá-lo num longa. Por conta desses compromissos, o afastamento da telinha é inevitável.
Novela é um projeto mais longo, que dificilmente a gente consegue conciliar com o teatro. Por essa razão eu andei afastada e tenho saudades, sim. Fiz muitas novelas, gostei muito dos trabalhos que fiz, que me desafiaram. O desafio é fundamental para que a gente se sinta vivo dentro da nossa profissão. Vamos ver se aparece um novo convite para a TV!”, diz ela.
Vale citar, que, ainda de acordo com o mesmo portal, ao contrário do que foi noticiado pela imprensa, a atriz não mora em um sítio: “Não herdei sítio dos meus pais e nem moro nele. Eu tenho um sítio comprado por mim. É um lugar que eu venho no fim de semana quando é possível. Ficou pouco lá, mas moro em São Paulo”, avisa.
Sobre a volta de 'Mulheres Apaixonadas', em que interpretou uma das personagens mais marcantes da carreira, Helena reconhece que muita coisa avançou.
Na época não existia a Lei Maria da Penha (criada em 2006), que assegura proteção à mulher vítima da violência doméstica. A intérprete de Raquel festeja essa nova fase:
Acho que as mulheres têm conquistado muitas coisas. Elas conseguem atuar em muitas áreas. São piloto de avião, caminhoneiras, estão dentro do exército, na política, estão em lugares que não se costumava ver uma mulher. Acho que existem conquistas importantíssimas mesmo ainda tendo um grande caminho pela frente", finalizou.