Todo mundo sabe que esse ano foi um ano atípico em todos os sentidos. E o Natal não seria diferente, claro. Você também passou o Natal de quarentena? Com
Marina Estevão | 26 de Dezembro de 2020 às 09:00
Todo mundo sabe que esse ano foi um ano atípico em todos os sentidos.
E o Natal não seria diferente, claro.
Você também passou o Natal de quarentena?
Com a família reduzida?
Por aqui, passamos, mas não deixou de ser especial.
Esse ano, ninguém me perguntou sobre os namoradinhos.
E, se perguntasse, eu teria a desculpa que não pude conhecer ninguém esse ano por causa do coronavírus.
Também não teve ninguém falando que eu deveria prestar concurso.
Nem que minha prima está trabalhando na NASA.
Até porque todos já sabem que estou há 1 ano escrevendo esta coluna.
Também não tive que falar pras crianças que o Papai Noel ia deixar presentes pra elas.
E, claro, não tivemos que jantar meia-noite.
Por exemplo: com menos gente, sobrou mais rabanada.
Minha ceia foi 70% rabanada.
Ela foi a protagonista nesse Natal.
Eu pude me fartar de quantas rabanadas quisesse.
Comi três.
Não queria passar do ponto.
E como sobra muita comida, levamos o dobro de quentinha pra casa.
Ou seja, quantas rabanadas eu quisesse.
Definitivamente, esse Natal não foi o melhor.
Porque o Natal que vem eu quero estar bem juntinho.
E já vou estar com as respostas na ponta da língua.
Namoradinhos? Peguei vários, tia.
Minha prima trabalha na NASA?
Escrevi um best-seller.
Mas o que mais me interessa é outra coisa.
Preciso separar minhas rabanadas quando chegar o dia.
Isso me preocupa.
Se não respeitar minha comida, o bicho vai pegar.