O espírito olímpico está latente, Flamejante, Pulsante, Dentro do meu coração. Todos os meus pelos do corpo arrepiam quando o Brasil joga. Eu disse todos.
O espírito olímpico está latente,
Flamejante,
Pulsante,
Dentro do meu coração.
Todos os meus pelos do corpo arrepiam quando o Brasil joga.
Eu disse todos.
Acho que eu nunca fiquei tão animada em um evento esportivo quanto nessas Olimpíadas.
A última vez que fiquei animada com olimpíadas foi na escola.
E quem jogava era eu.
Todas as quatro modalidades: basquete, vôlei, futebol e handebol.
Eu era tipo a deusa dos esportes.
Onipresente.
Mas enfim.
Estou dando pitaco em modalidades que não sei nada sobre a pontuação.
Ou sobre como se faz.
Mas assisto tudo.
Esgrima? Sempre pratiquei.
Hipismo? Amo cavalos.
Levantamento de peso? Vambora.
Torço com a mesma energia de 13 cachorros correndo em um descampado no meio da serra.
E tudo que não ganhamos eu acho que foi roubado.
Estamos indo tão bem, jogando com sangue nos olhos
(Principalmente contra a Argentina)
Não tem como não sairmos campeões em várias modalidades.
E quando perdemos, todos nós ficamos revoltados.
Outro dia, perdemos para um time com o carisma de um liquidificador, como apontou sabiamente meu amigo Yuri.
Também conhecido como Canadá.
O espírito olímpico vive (e sobrevive) a todo o caos que se instaura no Brasil.
A todas as divergências políticas,
Linguísticas,
Culturais.
E até se o feijão vai em cima, embaixo ou ao lado.
O espírito olímpico, assim como em época de Copa do Mundo, chega pra abraçar a todos.
Ninguém pode reclamar do Brasil a não ser o brasileiro, afinal.
Mas nessa época ninguém reclama.
São só elogios pro “Brasa”.
A gente tem um período de anestesia e alienação, que amamos também.
Viva o espírito olímpico e que ele dure sempre até a próxima vitória!
Porque o feijão, sabemos, é sempre por cima.