Ninguém está preparado para o amor

Ninguém está preparado para o amor (ou amar), mas ele acontece. Não existe curso ou faculdade. Mas ele sempre está à espreita!

Marina Estevão | 22 de Maio de 2021 às 10:00

Irina Gutyryak/iStock -

Dizem que o amor acontece.

Claro, e obviamente ninguém nunca está preparado para ele.

Não existe faculdade presencial ou EaD.

RELACIONADAS

43 cantadas de beijo para se dar bem e conquistar o crush

Cantadas gospel: 25 cantadas para usar

Nutricionista revela o que você deve comer à noite para emagrecer

Certificado ou hora complementar.

Curso do Érico Rocha.

Do Papa.

Música do Fábio Jr.

Nada nunca nos ensina o que é amor – e como amar – quando acontece.

Quando você vê, as borboletas já moram no estômago.

E batem asas com força.

Moram também na cabeça.

E nas partes íntimas fazem a festa.

E isso dá medo, eu entendo.

Dá medo porque em vez de pensar na cotação do dólar, a gente pensa sobre aquele gesto do dedinho do pé que ela faz quando tá nervosa.

E pouco a pouco, a gente vai perdendo a consciência e o corpo todo vai sendo tomado, como uma infecção generalizada.

Quando vemos, o corpo todo está tomado por aquela sensação dormente.

Diagnóstico: sensibilidade aguda na pele e nos órgãos… Por amor.

Sempre é tempo de amar.

Mas eu entendo que as pessoas não estejam prontas.

Para o amor acontecer, é preciso se desfazer do ego.

É preciso querer ver o outro feliz mesmo se você não for a causa.

Nem a consequência.  

Para amar, é preciso olhar para os lados.

Mas não desse jeito horrível que você olha para os retrovisores.

Olhar com calma e sensibilidade.

Mas sei que todos têm medo.

Dá medo de se jogar de do abismo, né?

E no caso do amor, não é nem de bungee jump.

É de cara, de cabeça.

Diagnóstico: traumatismo craniano de amor.

Pode ter alguém lá pra te segurar.

Pode não ter.

Mas é sobre arriscar, não sobre o fim.

E até quem vive na gandaia, sai beijando 17 bocas por noite… Cuidado.

O amor está à espreita.

Ele nunca dorme, entenda.

Não adianta não estar preparado.

Quando atinge, é morte certa.

Diagnóstico: Morte iminente por amor contundente.

Brincar de médico é legal.

Falando de amor, melhor ainda.

Não sei quem estará preparado pra me amar, mas eu estou sempre.

Doa a quem doer, em mim já doeu e sangrou muito.

Mas sempre dou um jeito de me curar e partir pra próxima.

As borboletas renascem das cinzas, como fênix (ou Andressa Urach?).

Diagnóstico: resiliência por amor.

Próprio.

Compartilhe: