Quais são os benefícios de errar na vida? Eu aprendi, na dança de salão, que o erro só traz coisas boas e criatividade pra nossa vida.
Marina Estevão | 13 de Fevereiro de 2021 às 10:00
Errar não é humano, é essencial!
Algumas pessoas não sabem, mas eu danço há 11 anos. Na dança de salão, eu já errava muito. Eu não entendia tempo, marcação, contratempo. Nunca soube o nome dos passos e demorei pra encontrar um estilo próprio (às vezes acho que ainda não encontrei).
Ninguém me condenava por isso, mas na minha cabeça eu era o Rubinho Barrichello do salão, sempre atrasada e atrapalhada (assim como na vida).
Desde pequena, fui ensinada que o erro era ruim (mesmo se eu quisesse comer a sobremesa antes do jantar), que tinham coisas que simplesmente eram assim e “prontocabô”. Vibes ‘aceita que dói menos’.
Então, na dança eu descobri os prazeres do erro. Errar estimula a criatividade. Errar dançando significa criar um novo passo, uma nova vertente, uma nova chance.
Se pensarmos bem, tudo foi criado lááá no comecinho, mas tudo é recriado dia após dia. A partir deles: dos erros.
E por que errar na vida é tão ruim? “É errando que se aprende”, dizem. Mas é mais que isso, o erro estimula o pensamento. É essencial errarmos pra repensarmos o que é certo e errado pra nossa vida.
Todos os assuntos precisam ser discutidos pela sociedade, e mesmo que as opiniões sejam absurdas (vide terraplanistas), as respostas ajudam a termos mais criatividade pra nossa vida. Ou seja, errar é tudo!
Errem, repensem e façam direito. E não fiquem tristes se errarem porque pelo menos terão boas histórias pra contar. Vou ali comer minha sobremesa antes do jantar. E se reclamarem, eu como de novo.