Pessoas com autoestima elevada não aceitam qualquer coisa, muito menos levar desaforos pra casa. Se todos fossem assim, dividiriamos a última coca juntos.
Marina Estevão | 10 de Outubro de 2020 às 13:00
É permitido ter autoestima elevada SIM!
Eu, Marina, rainha da coluna Mais Humor Por Favor, dos sábados, decretei.
Ser gordinha e botar biquíni?
Pode.
Quer sair com uma peça de cada estampa numa quarta-feira de tarde?
Por que não?!
Você tem que se achar sim.
Quando você se ama como é, você ensina o mundo a te amar.
E, vamos ser sinceros, ninguém gosta de gente com autoestima baixa.
Porque a gente logo quer comprar um sorvete pra pessoa.
Meu corpo tem muitas curvas.
Às vezes, penso que não tem ninguém que vá gostar de mim assim.
Mas, outras, penso que vou arrasar.
E, então, chego à fatídica conclusão: há quem goste de subir a serra, afinal.
Então, ter autoestima elevada nada tem a ver com se comparar.
Também não tem a ver com passar a perna nos outros.
Ou ser arrogante.
Isso é muito feio, aliás.
E dar de cara na parede.
Há uma brusca diferença entre ter autoestima e se achar melhor que outra pessoa.
Ter autoestima elevada é sobre se amar pra você mesmo.
Cortar o cabelo pra você.
Se vestir pra você.
Sair com alguém porque você quer, e não porque o outro insiste.
Quanto mais a gente “se acha”, mais a gente eleva o nosso padrão de escolha.
Quando você se ama, você não aceita ser maltratado.
Você fica feliz pelas suas próprias conquistas.
Então, entende que é merecedor de muitas coisas.
Quando você se ama, o mundo brilha.
As pessoas têm mais beleza, você fica mais feliz.
Todos ganham, enfim.
Menos competitivo.
Todos saberiam seus próprios valores.
Ninguém levaria desaforo para casa.
Todos se ajudariam.
E sentariam, juntos, para dividir a última coca-cola que sobrasse.