Pessoas com autoestima elevada não aceitam qualquer coisa, muito menos levar desaforos pra casa. Se todos fossem assim, dividiriamos a última coca juntos.
É permitido ter autoestima elevada SIM!
Eu, Marina, rainha da coluna Mais Humor Por Favor, dos sábados, decretei.
Pode se achar a última mortadela da bandeja de queijos.
Ser gordinha e botar biquíni?
Pode.
Quer sair com uma peça de cada estampa numa quarta-feira de tarde?
Por que não?!
Você tem que se achar sim.
Quando você se ama como é, você ensina o mundo a te amar.
E, vamos ser sinceros, ninguém gosta de gente com autoestima baixa.
Porque a gente logo quer comprar um sorvete pra pessoa.
Meu corpo tem muitas curvas.
Eu pareço a serra de Petrópolis.
Às vezes, penso que não tem ninguém que vá gostar de mim assim.
Mas, outras, penso que vou arrasar.
E, então, chego à fatídica conclusão: há quem goste de subir a serra, afinal.
Então, ter autoestima elevada nada tem a ver com se comparar.
Também não tem a ver com passar a perna nos outros.
Ou ser arrogante.
Isso é muito feio, aliás.
Para pessoas arrogantes, nós aconselhamos pendurar uma melancia na cabeça.
E dar de cara na parede.
Há uma brusca diferença entre ter autoestima e se achar melhor que outra pessoa.
Ter autoestima elevada é sobre se amar pra você mesmo.
Cortar o cabelo pra você.
Se vestir pra você.
Sair com alguém porque você quer, e não porque o outro insiste.
Quanto mais a gente “se acha”, mais a gente eleva o nosso padrão de escolha.
Quando você se ama, você não aceita ser maltratado.
Você fica feliz pelas suas próprias conquistas.
Então, entende que é merecedor de muitas coisas.
Quando você se ama, o mundo brilha.
As pessoas têm mais beleza, você fica mais feliz.
Todos ganham, enfim.
Se todos tivessem a autoestima elevada, o mundo seria mais contemplativo.
Menos competitivo.
Todos saberiam seus próprios valores.
Ninguém levaria desaforo para casa.
Todos se ajudariam.
E sentariam, juntos, para dividir a última coca-cola que sobrasse.