Vestir tamanhos maiores vai muito além da roupa do corpo. Há pontos positivos em ser tamanho G - ou GG - principalmente em relação à alma e amor.
Marina Estevão | 11 de Janeiro de 2020 às 09:00
Eu nunca tive vergonha em ser tamanho G.
Aliás, vamos parar com isso de ter vergonha de vestir tamanhos grandes.
Porque nas lojas de hoje em dia, o número 40 é o novo G.
Nunca vi.
As gordinhas não têm espaço.
Digo gordinhas de respeito.
Gordinhas que têm uma pochetinha gostosa pra apertar.
Um rostinho que parece o biscoito Fofura.
Se você vai numa loja própria para tamanhos plus size, eles te dão para experimentar uma roupa que não fica boa no seu corpo e tem uma estampa péssima.
Geralmente é uma mistura de animais.
Jacaré com lagarto.
Oncinha com vaca.
Zebra com peixe.
Você não sabe se está numa loja de roupas ou num restaurante em Manaus.
E roupa larga, porque dizem que roupa coladinha não fica boa em nós.
Ora essa!
Então, se temos um evento pra ir, vamos com uma camisola com estampa de animais.
Muito que bem.
Porque aí não há nada que possamos vestir pra disfarçar.
A alma G não deixe ninguém ser feio.
Dá até prazer, né?
Um corpo que abraça todos os tipos de gente, que ri.
Porque o nosso corpo sorri sim, mas só quando a alma também sorri.
A alma G veste do mínimo até o infinito.
Não tem limite, e nem pede.
E o melhor é que pessoas que são tamanho G na alma só atraem semelhantes.
Ninguém quer se contentar com P.
Que mesquinharia.
Se for GG, melhor ainda!
Eu, por exemplo, nunca tive vergonha em ser tamanho G, porque sempre soube, na realidade, que o meu G era de amor.
De Grandeza, Gostosura.
Não há esteira que faça emagrecer.
Não há estampa que faça uma alma G ficar feia.