O escritor Adolfo Llanos y Alcaraz desculpa-se com as mulheres por ter escrito um texto dedicado exclusivamente aos homens. Ouça nosso Audiocast em espanhol
Redação | 26 de Fevereiro de 2019 às 21:00
Señoras y señoritas, os debía esta satisfacción. Al escribir los “Elementos de Gramática para uso de los hombres”, contraje con el bello sexo una deuda que necesitaba pagar. Hoy la pago.
Después de leer este libro ya no podréis dudar de mi imparcialidad. Aconsejé a los hombres lo que les convenía estudiar para defenderse de las mujeres, y ahora digo a las mujeres lo que les conviene saber para defenderse de los hombres. Puse una vela al diablo, y quiero poner otra a San Miguel. Así no habrá quejas.
Durante la niñez, sólo piensa el hombre en jugar, comer y dormir. Cuando llega a adolescente, piensa en atildarse. Al entrar en la juventud, piensa en el amor, se llena el cerebro de generosas ideas y el corazón de sentimientos sublimes.
Cumple ocho lustros, y deja en segundo término al amor poniendo a la ambición en primera línea. Después de los cuarenta y nueve años, se queda con la ambición sola. Entrando en los sesenta, suspira por los goces juveniles y por la salud perdida.
Pasan diez años y suspira por descansar. De los ochenta en adelante, comprende que estará mejor en la tumba, pero no desea morirse. Se muere de muy mala gana, y si se muere antes de cumplir un siglo, dice al agonizar que le han estafado la vida.
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Senhoras e senhoritas, eu lhes devia esta satisfação. Ao escrever os “Elementos de Gramática para uso dos homens”, contraí uma dívida com o belo sexo que eu precisava pagar. Hoje a pago.
Depois de ler este livro, vocês já não poderão duvidar de minha imparcialidade. Aconselhei os homens o que lhes convinha estudar para defenderem-se das mulheres, e agora digo às mulheres o que lhes convêm saber para defenderem-se dos homens. Pus uma vela para o diabo, e quero pôr outra para São Miguel. Assim não haverá queixas.
Durante a infância, o homem só pensa em brincar, comer e dormir. Quando chega a adolescente, pensa em se esforçar. Ao entrar na juventude, pensa no amor, sua cabeça está cheia de ideias generosas, e o coração de sentimentos sublimes.
Aos quarenta, deixa o amor em segundo plano, pondo a ambição em primeiro lugar. Depois dos quarenta e nove anos, fica só com a ambição. Entrando nos sessenta, sonha com os prazeres juvenis e com a saúde perdida.
Passam dez anos e sonha descansar. Dos oitenta em diante, acha que estará melhor na tumba, mas não deseja morrer. Não tem mais vontade de fazer nada, mas se morre antes de fazer cem anos, em seus últimos suspiros diz que foi enganado.