Sustentabilidade: Paris aprova projeto de plantações no telhado

Paris aprova projeto de plantações no telhado e terá a maior fazenda de telhado do mundo. Confira este e outros casos inspiradores de sustentabilidade!

Julia Monsores | 5 de Fevereiro de 2020 às 14:00

Sarsmis/iStock -

A ideia de produção agrícola em Paris pode soar estranha. Mas o alto de um prédio de seis andares no centro da capital francesa será um grande caso de sustentabilidade. E isso porque pretende ser a maior fazenda de telhado do mundo.

O oásis urbano, sob construção no 15º arrondissement de Paris, tem 14.000 m² e cultivará mais de 30 espécies de plantas. Espera-se que produza cerca de uma tonelada de frutas, legumes e verduras por dia neste verão, com cerca de 20 horteleiros usando métodos orgânicos.

“A meta é tornar a fazenda um modelo globalmente reconhecido de produção sustentável”, diz Pascal Hardy, da Agripolis, empresa de fazendas urbanas por trás do projeto.

Situado acima do centro de exposições Expo Porte de Versailles, no sudoeste de Paris, a fazenda terá no local um bar e restaurante para 300 clientes que usará as frutas e os legumes ali produzidos.

Cidade holandesa e as bicicletas

Os Países Baixos têm mais bicicletas do que habitantes. São 22 milhões para uma população de 17 milhões. E encontrar lugar para estacionar pode ser um desafio. Para resolver o problema, a cidade de Utrecht abriu, em sua estação ferroviária, o maior estacionamento multiandares do mundo para bicicletas.

A estrutura de concreto e vidro tem espaço para 12.500 bicicletas em três andares e até bicicletas para alugar. Isso faz parte da iniciativa constante de melhorar a infraestrutura ciclística dos Países Baixos.

“Há muito mais a ser feito”, diz Stientje van Veldhoven, secretária de infraestrutura. “Gostaria que usássemos melhor essa que é uma arma secreta contra os engarrafamentos, a má qualidade do ar urbano e a mudança climática.”

União Europeia e a sustentabilidade nos aparelhos

A nova legislação sobre o “direito a consertar” facilitará em toda a Europa o conserto de eletrodomésticos como geladeiras, máquinas de lavar e televisores. A partir do próximo ano (2021), os fabricantes terão de tornar os aparelhos mais duráveis e fornecer peças de reposição a mecânicos profissionais independentes durante até dez anos após a data da compra.

Estima-se que essa providência reduzirá a conta de energia em 20 bilhões de euros por ano na Europa a partir de 2030, abrindo caminho para um modelo de produção com mais sustentabilidade.

Compilado por James Hadley