Superstições de casamento ao redor do mundo

Para a maioria das pessoas, o dia do casamento é o mais importante das suas vidas. Não admira portanto que, ao longo dos tempos, a marcação desse dia

Redação | 28 de Junho de 2019 às 21:00

Serhii Sobolevskyi/iStock -

Para a maioria das pessoas, o dia do casamento é o mais importante das suas vidas. Não admira portanto que, ao longo dos tempos, a marcação desse dia tenha tido grande significado. Os antigos gregos e romanos preferiam os casamentos na lua cheia porque acreditavam que a Lua influenciava a fertilidade. Hoje em dia, os camponeses da Alemanha e de partes dos EUA encaram a Lua como uma benção. Antigamente, no litoral da Holanda e do leste da Escócia, os casamentos eram combinados para coincidir com a maré cheia – um símbolo da boa.

Os interesses místicos e práticos por vezes coincidiam. Os romanos preferiam os casamentos em junho não só por ser o mês de Juno, a deusa do matrimônio, mas também porque assim a noiva poderia ajudar na colheita antes de estar grávida por muitos meses. e como ela em geral dava à luz o primeiro filho no início da primavera do ano seguinte, teria tempo bastante para se recompor e participar também da colheita seguinte.

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O homem sempre procurou inspiração para o dia do casamento das estações do ano. Nos Alpes suíços e na Irlanda rural, ainda é regra os matrimônios se realizarem antes da colheita, e na Finlândia Meridional se evita também a época das colheitas – casa-se mais tarde, quando as condições climáticas não permitem trabalhar. A primavera tinha o apoio, entre outros, dos antigos chineses, irlandeses e escoceses.

Diz-se que não só a época do ano mas também o dia da semana influencia a sorte do casamento. Embora no Ocidente o sábado seja agora o dia mais conveniente, era, segundo um velho provérbio inglês, desfavorável e pressagiava a morte prematura de um cônjuge. Segunda, terça e quarta eram então os dias recomendados. Já na Itália havia a superstição de que os filhos de um casamento realizado numa segunda-feira seriam idiotas, enquanto os de uma união na terça podiam ter os pés aleijados. E era impensável casar a 28 de dezembro: o matrimônio seria infeliz durante o ano seguinte.