A islamofobia e o antissemitismo são chagas abertas na sociedade francesa, mas duas parisienses, uma judia e a outra muçulmana, se uniram para combater as
Douglas Ferreira | 18 de Março de 2020 às 19:00
A islamofobia e o antissemitismo são chagas abertas na sociedade francesa, mas duas parisienses, uma judia e a outra muçulmana, se uniram para combater as tensões entre judeus e muçulmanos que elas veem na vida cotidiana.
Samia Essabaa, professora muçulmana, e Suzanne Nakache, judia e ex-dona de farmácia, fundaram o grupo Langage de Femmes (“linguagem de mulheres”) com a meta de reunir mulheres de origem étnica e religiosa diferente que dificilmente se encontrariam ou ouviriam o ponto de vista das outras. Elas promovem sessões de cinema, eventos sociais e excursões.
“Temos mulheres que cobrem a cabeça, faxineiras, executivas de grandes empresas, judias que usam peruca, cristãs de áreas ricas e mulheres sem religião”, diz Nakache.
Essabaa e Nakache sabem que o efeito que podem causar é pequeno, mas estão decididas a fazer o possível para combater o preconceito. Com quase três anos de existência o grupo Langage de Femmes é agora uma organização inter-religiosa com diversos membros e apoiadores de peso como o Memorial Shoah e a Prefeitura de Paris.
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