Ler implica a interpretação de signos gráficos a partir dos quais se forma uma ideia, o que só é possível quando alguns fatores alcançam o nível certo de
Thaís Garcez | 27 de Maio de 2020 às 21:00
Ler implica a interpretação de signos gráficos a partir dos quais se forma uma ideia, o que só é possível quando alguns fatores alcançam o nível certo de maturidade. A leitura envolve habilidades intelectuais (generalização e abstração) e habilidades linguísticas (fonação e recepção auditiva, codificação e simbolização verbais). Além disso, engloba capacidades perceptivo-motoras (reconhecimento e distinção de figuras e compreensão de seu significado) e habilidades socioafetivas.
Se a criança lê antes da idade em que seus colegas normalmente leem, isso pode ser sinal de inteligência superior. No entanto, há casos de crianças com inteligência subnormal, por causa de danos cerebrais ou deficiências mentais, por exemplo, mas que têm enorme capacidade de ler cedo. E ainda: a criança com nível superior de inteligência pode não mostrar qualquer sinal de precocidade para a leitura.
É importante reconhecer a criança superdotada a fim de ajudá-la a desenvolver sua inteligência, curiosidade e desejo de aprender. Porém, a maioria dessas crianças não é reconhecida, e seu potencial não se desenvolve corretamente.
A criança superdotada não é um gênio nem precisa saber tudo ou fazer coisas fora do comum; como tocar piano aos dois anos ou falar várias línguas aos três, por exemplo. São crianças que se diferenciam das demais, basicamente, pela capacidade de aprender mais rápida e profundamente.
Portanto, pode-se dizer que crianças superdotadas possuem as seguintes características: