Estas histórias para reflexão sobre a bondade de estranhos, são um verdadeiro incentivo ao otimismo e à compaixão humana.
Elen Ribera | 5 de Abril de 2020 às 20:00
Pedimos aos leitores histórias de compaixão que viveram. Aqui estão 4 que tocaram a vida deles… e nosso coração. Ao mesmo tempo, estas histórias, para reflexão sobre a bondade de estranhos, são um incentivo ao otimismo e à compaixão.
Veja também nosso artigo Seja otimista e ganhe mais anos de vida.
Há alguns anos, passei por um término de namoro especialmente difícil. No trajeto de ônibus até a faculdade eu costumava escutar música nos fones de ouvido. Nesse dia, uma canção que havia marcado o relacionamento tocou.
Ao me ver chorar, a senhora sentada ao meu lado ofereceu um lenço, me deu a mão e, sem saber o motivo das lágrimas, disse:
– Não se preocupe, filha. O amor é mesmo assim. Mas pode ter certeza de que tudo isso vai passar.
Passou, mas a lembrança daquela senhora ficará para sempre.
Clara Mesquita - Nova Iguaçu, Rio de Janeiro
Quando a caixa do supermercado fechou a conta, o total ficou 12 dólares acima do que eu tinha na carteira.
Comecei a retirar itens das sacolas, mas outro freguês me entregou uma nota de 20 dólares.
– Por favor, não precisa – recusei.
– Vou lhe contar uma história – disse ele. – Minha mãe está internada com câncer. Eu a visito todo dia e levo flores. Hoje de manhã, ela se zangou comigo por lhe comprar mais flores. E mandou que eu fizesse outra coisa com o dinheiro. Então, por favor, aceite. São as flores de minha mãe.
Leslie Wagner - Peel, Arkansas
Vi num brechó um vestido que minha neta adoraria. Mas o dinheiro andava curto, e perguntei à dona da loja se ela o guardaria para mim.
– Posso comprar o vestido para você? – perguntou outra freguesa.
– Obrigada, mas não posso aceitar um presente desses – respondi.
Então ela me contou por que achava tão importante me ajudar.
Ela passara três anos morando na rua e, se não fosse a bondade de desconhecidos, não teria conseguido sobreviver.
– Não moro mais na rua, mas prometi a mim mesma que retribuiria a bondade que tantos tiveram comigo.
Ela comprou o vestido e o único pagamento que aceitou em troca foi um abraço sincero.
Stacy Lee - Columbia, Maryland
As crianças brincavam na área de recreação de uma loja de móveis, e minha neta de 5 anos fez um gesto para um menininho parar. Então se ajoelhou na frente dele e amarrou seus cadarços – ela acabara de aprender aquilo. Nenhuma palavra foi dita, mas, quando minha neta terminou, os dois sorriram com timidez e saíram correndo um para cada lado.