É verdade que os genes contribuem com a inteligência. Porém, a criação também é outro fator indispensável para criar filhos inteligentes. Confira!
O aspecto biológico da inteligência inclui a base genética e a fisiologia do indivíduo. A primeira está relacionada ao que ele herda pelos genes e que o predispõe a certo nível de desenvolvimento. A segunda diz respeito ao funcionamento adequado dos reflexos, sentidos e do próprio organismo, que depende da idade e do grau de desenvolvimento físico da pessoa.
Algumas habilidades motoras, como a visão e o ato de segurar, desenvolvem-se em certas fases da infância, o que significa que a criança já deve ter alcançado alguma maturidade fisiológica e psicológica a fim de manifestá-las.
O meio e os genes contribuem cada qual com cerca de 50% no desenvolvimento intelectual infantil. É perigoso, porém, deduzir que, como uma parte tão grande do desenvolvimento intelectual da criança é determinada pelos genes, haja pouco a se fazer para estimular a inteligência. Essa é uma visão pessimista e incorreta.
O papel dos pais na formação das crianças
Embora os genes de fato contribuam para o desenvolvimento intelectual da criança, os pais têm um papel de igual importância no desenvolvimento das capacidades intelectuais do filho.
Se há um limite para o papel dos pais, é o fato de que os efeitos que eles
são capazes de produzir no filho são maiores no início da vida deste.
O meio exerce maior influência sobre o desenvolvimento quando o cérebro se encontra mais receptivo, e isso ocorre nos primeiros anos de vida da criança.
No entanto, é engano pensar que não há nada a fazer quando ela cresce ou atinge a adolescência. Há muito que os pais podem fazer ao longo da vida dos filhos. Os efeitos serão maiores, entretanto, se começarmos desde o início e continuarmos à medida que crescem.