Por volta de 1860, o metereologista britânico James Glaisher efetuou uma série de subidas em um balão, a pedido da Associação Britânica, para explorar a
Julia Monsores | 22 de Outubro de 2019 às 15:00
Por volta de 1860, o metereologista britânico James Glaisher efetuou uma série de subidas em um balão, a pedido da Associação Britânica, para explorar a estratosfera. No dia 5 de setembro de 1862, em companhia do plioto Henry Coxwell, atingiu 8.840m – quase a altura do Everest. Mas o balão continou a subir, até Glaisher ficar inconsciente devido à rarefação de oxigênio.
Coxwell estava tão fraco que só conseguiu fazer o balão descer abrindo a válvula de controle com os dentes. Os dois aeronautas estimaram depois a altura máxima que atingiram em 11.300 m, o que na época era com certeza a maior altitude a que um homem havia chegado.
Esse recorde de balonismo foi ultrapassado em 1931, quando um físico suíço, o professor Auguste Piccard, subiu a 16.200m num balão com cabine selada – a primeira a ser usada em voo. O atual recorde de elevação em balão pertence ao capitão Malcom D. Ross e ao já falecido capitão Victor Prather, da marinha norte-americana, que subiram a 34.668m sobre o golfo do México, em 1961.