Clique aqui e confira as boas novas nas áreas da Educação, Tecnologia, Saúde, Arte e Sociedade e recupere sua fé na humanidade!
Julia Monsores | 8 de Novembro de 2019 às 11:00
Muitas frutas, legumes e verduras vão para o lixo porque os supermercados os rejeitam como feios demais. Apesar de serem perfeitamente comestíveis e nutritivos. Mas a Kromkommer, empreendimento social holandês, está ajudando a mudar essa atitude com uma série de brinquedos infantis disponíveis aos pais em 23 países. Confira essa e outras boas novas ao redor do mundo!
Economia sustentável: 8 dicas para comprar com consciência
“O brinquedo mostra às crianças a beleza e a diversidade de frutas e legumes tortos”, diz Mark Kingma, diretor de conceito e projeto da Kromkommer, cujo nome é uma brincadeira com as palavras holandesas que significam “torto” e “pepino”. A tendência contrária às hortaliças que não se ajustam a um formato ideal vem, em parte, da antiga legislação da União Europeia, que restringia a venda de frutas e legumes tortos, embora a lei tenha sido afrouxada há dez anos. “Em vez de acabar no lixo, esses tortinhos deveriam acabar no prato de alguém”, diz Kingma.
ARTE O estudo perdido de Mulheres de Argel, de Eugène Delacroix, obra-prima que inspirou Van Gogh, Cézanne e Gauguin, foi encontrado num apartamento em Paris.
Na visita a um colecionador, a obra, desaparecida desde 1850, foi encontrada pelo galerista Philippe Mendes. Ele diz que o estudo é “um marcador essencial na longa gestação desse quadro mítico”. A obra será exposta fora da França.
SOCIEDADE Vários projetos na Europa usam a alimentação para empoderar deficientes. Mas a cidade andaluza de Jerez é a primeira a aplicar o conceito aos jantares finos. Todos os 20 funcionários do restaurante Universo Santi têm algum tipo de deficiência.
Antonio Vila, presidente da instituição sem fins lucrativos Fondación Universo Accesible, força motriz por trás do restaurante, diz: “Sempre quis mostrar do que as pessoas deficientes são capazes com o treinamento certo. Eles não eram representados no mundo da haute cuisine.” O restaurante recebe o apoio de alguns importantes chefs da Espanha, que contribuem com receitas e cozinham lá.
Alejandro Giménez, de 23 anos, tem síndrome de Down e é ajudante de cozinha. “Trabalhar aqui transformou minha vida”, diz ele. “Tive a oportunidade de me tornar independente fazendo algo que adoro desde pequeno.”
TECNOLOGIA Cientistas que se reuniram recentemente na Alemanha indicaram maneiras de ganhar dinheiro com parte das emissões de dióxido de carbono que alimentam a mudança climática. É uma alternativa ao caro processo de armazenar o CO2 no subsolo.
Algumas empresas já usam o CO2 capturado de fábricas e usinas elétricas para fazer produtos úteis, como combustíveis, polímeros, fertilizantes, proteínas e materiais de construção.
A Carbon 8 Aggregates, por exemplo, utiliza as cinzas do incinerador de resíduos que iriam para o lixão e as mistura com água e CO2 para formar pedra calcária artificial empregada em tijolos.
Katy Armstrong, do Centro de Utilização de Carbono da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, diz que “precisamos manufaturar produtos sem aumentar as emissões de CO2, e se, para isso, pudermos usar o CO2 descartado, melhor ainda”.
NATUREZA Uma nova espécie de felino foi encontrada nas florestas do norte da Córsega. O animal de pelagem listrada e castanho-amarelada é o chamado “gato-raposa” (ou ghjattu volpe em corso).
“É uma descoberta maravilhosa”, diz Pierre Benedetti, da Agência Nacional de Caça e Vida Selvagem da França. “Acreditamos que seja uma espécie selvagem natural, um animal extremamente discreto, com hábitos noturnos.”
Faz tempo que o gato-raposa pertence à mitologia dos pastores corsos, diz Carlu-Antone Cecchini, funcionário de campo da agência. “Eles contam histórias sobre os gatos da floresta que atacam o úbere das cabras e ovelhas.”
Não muito diferente do gato doméstico, o felino de cauda listrada mede 90 centímetros da cabeça à ponta do rabo, tem orelhas largas, suíças curtas e dentes caninos “muito desenvolvidos”.