Pode parecer difícil encontrar pessoas que estão em busca de um mundo melhor. Mas a verdade é que o mundo está repleto de pessoas boas. Veja!
Pode parecer difícil encontrar notícias boas em tempos tão turbulentos quanto este no qual estamos vivendo agora, mas a verdade é que o mundo está repleto de pessoas fazendo coisas boas. Agora, depende de você compartilhar as boas-novas e montar um rede de esperança e positividade!
A mãe que enfrenta a radicalização
SOCIEDADE
Quando o filho de Latifa Ibn Ziaten, soldado do exército francês, foi morto por um extremista da al-Qaeda num atentado que deixou sete mortos em 2012, ela decidiu entender a motivação do atirador.
Em busca de respostas, Latifa visitou a região de Toulouse, onde Mohamed Merah, o assassino de 23 anos, passou a infância. Lá ela conheceu
rapazes zangados e descontentes que viam Merah como mártir do islã. “Tive a impressão de que estavam matando meu filho outra vez”, disse a mãe franco-marroquina de cinco filhos.
Sua reação foi fundar uma entidade com o nome do filho, a Associação Imad Ibn Ziaten de Juventude e Paz, que trabalha em escolas, centros comunitários e prisões para combater a radicalização.
O trabalho de Latifa lhe valeu a Legião de Honra da França, mas também provocou tentativas de intimidação. No ano passado, sua casa foi coberta de pichações louvando o assassino do filho, e ela foi ameaçada na rua.
Mas Latifa é destemida. “Nenhuma criança nasce delinquente nem terrorista”, observa ela. “Mas, se sentir que ninguém lhe dá ouvidos, pode se transformar numa bomba-relógio.”
O cão que não para de doar
ANIMAIS
Stumpy (na foto) é um belo labrador que estava destinado a uma carreira como cão-guia. Infelizmente, foi impedido por problemas como uma deformação na pata. Aí Stumpy encontrou uma nova maneira de ajudar os outros: doando sangue.
O labrador de 9 anos já salvou mais de cem vidas caninas desde que tinha 1 ano, doando sangue para transfusões.
Stumpy foi homenageado como o cão que mais doou sangue no Reino Unido. Ele tem um tipo de sangue negativo muito valioso, porque pode ser doado a qualquer cão.
A veterinária Elly Pittaway, dona de Stumpy, diz: “É óbvio que Stumpy não faz ideia do seu ‘gesto’, mas, se fizesse, tenho certeza de que se orgulharia muito.”
Recompensas culturais para viajar sem carro
MEIO AMBIENTE
Viena está decidida a recompensar os que circulam pela cidade a pé, de bicicleta ou por transporte público em vez de usar o carro. A capital austríaca está fazendo testes com um aplicativo para celular que usa o acompanhamento móvel para medir a distância percorrida e a economia de dióxido de carbono (CO2).
Quando poupam 20 quilos de CO2, equivalentes a cerca de duas semanas de caminhada, pedaladas ou transporte público, os usuários recebem um “vale-cultura”.
Os vales podem ser trocados por entradas gratuitas em quatro estabelecimentos: o Volkstheater, o Museu de Viena, o Kunsthalle e o Konzerthaus.
“Queremos recompensar a redução de CO2 com uma experiência cultural”, diz Peter Hanke, da câmara de vereadores da cidade. Se o teste for bem-sucedido, o plano será ampliado para toda a capital.
Portugal ensina a lidar com drogas
SAÚDE
Enquanto muitos países enfrentam taxa crescente de adicção em drogas, Portugal conseguiu reduzir as mortes por overdose em mais de 90% desde 1999, em consequência de uma mudança radical de sua política no setor.
O país tinha um problema grave de adicção na década de 1990, quando decidiu descriminalizar todas essas substâncias. Em vez de serem presos, os que forem pegos com um suprimento para no máximo dez dias recebem uma advertência, uma pequena multa ou são encaminhados para tratamento.
Sob João Goulão, o tsar das drogas português, os programas de troca de agulhas e encaminhamento rápido para tratamento foram ampliados. “A política é tratar cada indivíduo de um jeito diferente”, diz Goulão. “Todos são considerados doentes e precisam ter acesso ao tratamento com a mesma dignidade de quem sofre de outras enfermidades.”
Os números são espantosos. Em 1999, Portugal teve 369 mortes por overdose; em 2016, foram apenas 30. Os novos casos de HIV por agulhas infectadas caíram de 907 em 2000 para 18 em 2017.
Cartunista ataca praga sexual
TRANSPORTES
Serge, um coelho de caricatura que aparece em adesivos no metrô de Paris para pedir atenção com o fechamento das portas, tem um novo papel. A artista parisiense Zoia, de 20 anos, se apropriou do personagem em adesivos que avisam contra a “mão boba”; o assédio sexual é um problema comum no metrô. Nos adesivos, Serge aparece entre duas coelhas; uma delas brande um bastão de beisebol e diz: “Não ponha as mãos em meu corpo, senão leva uma surra!”
A façanha salvadora de um jovem montanhista
HÉROIS
A 5.800 metros de altitude, na Montanha Ultar Sar na cordilheira de Karakoram, no Paquistão, três montanhistas se viram presos quando o tempo piorou de repente. Tim Miller, de 21 anos, Bruce Normand, de 51, ambos de Glasgow, na Escócia, e o alpinista austríaco Christian Huber decidiram fazer uma pausa antes de descer.
Abrigaram-se, esperaram dois dias… e uma avalanche os enterrou sob 2 metros de neve. Decidido, Miller (na foto) usou os dentes para rasgar o tecido da barraca, esgueirou-se e cavou o caminho até a superfície. Com temperatura abaixo de zero, cavou para tirar Normand da neve, e os dois então removeram a barraca quebrada. Infelizmente, o colega alpinista Christian Huber havia morrido sufocado. Os sobreviventes passaram dois dias esperando que o tempo melhorasse até serem resgatados por um helicóptero militar. Pela bravura, Miller, geólogo, recebeu o Prêmio Juvenil de Excelência em Cultura de Montanha da Escócia. “Sinto-me honrado com o prêmio. É uma grande surpresa”, diz Miller com modéstia.
COMPILADO POR JAMES HADLEY
FONTES: (SOCIEDADE) FRANCE 24. (ANIMAIS) DAILY MAIL, BBC NEWS. (MEIO AMBIENTE) THE LOCAL. (SAÚDE) STATISTA, THE GUARDIAN. (TRANSPORTES) THE LOCAL. (HERÓIS) DAILY TELEGRAPH.