5 dicas para se comunicar com um deficiente visual

Na hora de se comunicar com um deficiente visual, algumas pessoas se sentem inseguras e “travam” por vergonha. Confira as 5 dicas para ajudar no dia a dia.

Redação | 31 de Agosto de 2018 às 09:00

AndreyPopov/iStock -

De vez em quando nos vemos diante de algumas situações que nos deixam sem saber como agir. Por exemplo, quando alguém pede uma informação na rua, costumamos apontar a direção. Mas, e quando queremos nos comunicar com um deficiente visual, o que fazer?

Em boa parte da comunicação do dia a dia usamos expressões faciais, sinais e gestos. Isso pode ser muito útil ao se comunicar com pessoas com perda auditiva, mas para se comunicar com um deficiente visual a coisa muda de figura. É comum que algumas pessoas se sintam inseguras e simplesmente “travem” por timidez. Mas não precisa ser assim! Independentemente do grau do problema de visão que o seu interlocutor tenha, as dicas a seguir tornarão mais simples a interação entre vocês:

Dica 1

De modo geral, não suponha que o deficiente visual é incapaz de realizar uma tarefa. Sempre pergunte primeiro se ele precisa de ajuda.

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Dica 2

Ao conversar com um deficiente visual adulto, fale em tom normal e de forma direta – eles não são crianças. Olhe para ele ao falar, isso torna a voz mais audível e também ajuda a pessoa a localizar a sua posição.

Dica 3

Na rua, ao caminhar, permita que ele segure seu braço e informe se é o direito ou o esquerdo para que ele possa responder ao seu movimento. Nunca segure um deficiente visual pelo cotovelo nem tente “guiá-lo”. Caminhe em ritmo normal, mas dê uma paradinha antes de subir ou descer degraus ou o meio-fio. Ao se separarem, certifique-se de que ele está voltado para a direção que deseja seguir.

Dica 4

Ao ensinar um caminho, descreva a localização dos prédios em relação à pessoa, por exemplo: “à sua esquerda” ou “à sua direita”. Indique o número de quarteirões ou de ruas que precisa percorrer e diga os nomes das ruas para o caso dela precisar pedir mais orientações no percurso.

Dica 5

Ao mostrar uma cadeira, coloque a mão da pessoa no encosto e permita que ela se sente sozinha caso não peça ajuda. O tato permite avaliar o tipo e a altura da cadeira.

Além dessas dicas, um pouco de boa vontade e simpatia também não farão mal algum. Na dúvida, pergunte!

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