Não existe uma fórmula mágica para a felicidade, mas com pequenas atitudes podemos alcançá-la mais vezes. Confira agora 37 atitudes!
Há muitas razões para buscar a felicidade. A pesquisa mostra que os pacientes com artrite que são mais felizes conseguem dar mais passos por dia do que os infelizes. Pessoas felizes tendem a não adoecer na temporada de gripe e até vivem mais. Além disso, sentir-se alegre é muito bom.
Confira 37 pequenas e surpreendentes maneiras de afetar positivamente seus sentimentos.
Dê significado à vida
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Faça um diário e leia-o de vez em quando. De acordo com um estudo publicado em 2014 na revista Psychological Science, fazer um diário pode deixar as pessoas felizes, mesmo que só se registrem coisas mundanas. Tendemos a esquecer as pequenas coisas da vida que nos dão prazer, mas documentar esses momentos comuns nos permite redescobri-los.
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Descubra seu propósito na vida. “A questão é ter alguma meta ou princípio que oriente sua vida e o leve para o futuro”, diz a escritora e jornalista Emily Esfahani Smith. Pode ser uma meta grande, como se envolver na política, ou mais pessoal, como ser bom pai ou boa mãe. Não importa. A meta deve motivá-lo a organizar as atividades do dia em torno de algo maior do que você.
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Perdoe (mesmo que não consiga esquecer). Guardar rancor é estressante e pode nos deixar zangados, tristes, ansiosos e sem controle. Mas perdoar alguém que nos magoou não traz nenhuma emoção negativa.
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De acordo com Neil Pasricha, autor de sete livros sobre felicidade, ler todo dia 20 páginas de um romance nos deixa mais felizes. “Já se demonstrou que a ficção literária aumenta a atividade cerebral e a capacidade de empatia, compaixão e compreensão”, revela ele.
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Pasricha também recomenda ter um hobby. Mas eis a pegadinha: tem de ser algo em que você não é bom – por exemplo, fazer comédia stand-up, chocolates ou animais com balões. Somos mais felizes quando estamos aprendendo.
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Veja as emoções negativas como uma oportunidade. “É importante admitir que a infelicidade faz parte da experiência humana”, explica o escritor Meik Wiking. “Enfrentaremos dificuldades; teremos decepções amorosas; sofreremos reveses; superá-los é o que nos torna humanos e felizes.”
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…e por isso você deveria repensar sua abordagem do estresse. Kelly McGonigal, psicóloga da saúde da Universidade de Stanford, diz que ver as situações que induzem ansiedade como desafios e não como ameaças minimiza o impacto negativo do estresse sobre a saúde emocional e reduz o risco de doença cardiovascular, por exemplo.
Foque os relacionamentos
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De acordo com Robert Waldinger, psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard e diretor do Estudo Harvard de Desenvolvimento Adulto, os relacionamentos sólidos são o segredo da felicidade. Sejam parceiros românticos, sejam amigos, filhos ou colegas de trabalho, os outros ajudam a “nos lembrar o que é importante na vida e a suportar os altos e baixos dos problemas pessoais”.
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Aja como extrovertido – mesmo que não seja. “Descobrimos que, quando pessoas introvertidas diziam se fingir de extrovertidas, esses momentos tendiam a ser mais felizes”, diz John Zelenski, Ph.D. e professor de psicologia na Universidade Carleton, em Ottawa, no Canadá. Isso significa que falar com desconhecidos no ônibus ou bater papo com o barista pode aumentar a felicidade, inclusive de pessoas naturalmente solitárias.
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Ter um animal de estimação nos deixa mais felizes. Um estudo da Universidade Estadual de Washington constatou que bastam dez minutos acariciando um pet para reduzir o nível de cortisol, o hormônio do estresse.
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Comece a acompanhar esportes. Segundo o professor de psicologia Daniel L. Wann, torcer por um time leva a conexões sociais, que protegem da depressão e da alienação, além de aumentar a autoestima e o amor-próprio.
Saia de casa
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Participar de um coro pode lhe dar alegria, graças à combinação do canto com a dinâmica de grupo. E nem é preciso cantar bem para ter os benefícios.
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Estar ao ar livre melhora o humor. Num estudo liderado por John Zelenski, quem passou 15 minutos ao ar livre descreveu 60% mais emoções positivas do que quem ficou em ambiente fechado. “A ideia é que os seres humanos evoluíram na natureza, e preferimos e valorizamos os ambientes saudáveis.”
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Contemple as árvores. Esfahani Smith diz que a natureza oferece momentos transcendentes: “Quando nos elevamos acima do burburinho da vida cotidiana, a sensação do eu desaparece e nos sentimos conectados a uma realidade superior.” Em 2015, pesquisadores da Universidade da Califórnia pediram a 90 estudantes que passassem um minuto olhando um eucalipto de 60 metros de altura. Depois, os participantes disseram se sentir menos autocentrados e se comportaram com mais generosidade quando surgiu a oportunidade de ajudar alguém.
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Tome um cafezinho de manhã com os colegas de trabalho. Um estudo de 2018 da Universidade da Califórnia revelou que colegas que tomavam um café juntos antes de começar o dia de trabalho ficavam mais engajados, concentrados e receptivos às ideias de outros se comparados com quem tomava café com os colegas mais tarde.
Cuide de seu corpo
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Uma pesquisa Gallup de 2015, feita com americanos, verificou que quem dorme menos de 6 horas por noite é 30% menos feliz do que quem dorme entre 7,5 a 9 horas.
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Talvez na hora não pareça, mas os exercícios nos deixam mais felizes. Vários estudos comprovaram que quem se exercitava pelo menos meia hora cinco vezes por semana tinha probabilidade no mínimo 30% maior de se considerar feliz do que quem nunca se exercitava. E talvez nem seja preciso tudo isso; outros estudos verificaram que dez minutos de exercícios diários bastam para nos alegrar.
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Mantenha uma postura ereta. De acordo com um estudo de 2017 publicado na revista Biofeedback, quem anda curvado se sente mais deprimido; mas, quando a mesma pessoa ficava mais ereta, sentia uma melhora significativa da postura perante a vida, assim como do nível de energia.
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Um estudo holandês de 2015 constatou que quem toma suplementos probióticos uma vez por dia durante quatro semanas fica mais feliz do que quem não toma. No fim das quatro semanas, os participantes tiveram menos probabilidade de se concentrar em maus sentimentos atuais e experiências negativas passadas.
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Comer muitas frutas, legumes e verduras pode “aprimorar o bem-estar mental”, de acordo com um estudo de 2019 da revista Social Science & Medicine. A meta são 10,5 porções por dia, em que uma porção é igual a uma xícara de frutas e hortaliças cruas ou meia xícara delas cozidas.
Lugares, lugares, lugares
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More perto da água – sim, piscina conta. De acordo com um estudo de 2010 publicado no Journal of Environmental Psychology, a água nos dá emoções positivas. E, se você precisa de motivação para marcar férias na praia, um estudo de 2016 constatou que a vista do mar está ligada ao nível mais baixo de angústia psicológica.
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As cidades grandes oferecem muitas coisas que associamos à felicidade, como caminhadas, cultura e mais oportunidades de emprego. Mas não nos deixam felizes. Uma pesquisa de 2018 feita pela Escola de Economia de Vancouver e pela Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, verificou que as comunidades mais felizes do país são todas rurais.
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Um lar no subúrbio pode nos deixar felizes. De acordo com uma pesquisa americana de 2014 da Atlantic Media e da Siemens, 84% dos moradores de subúrbios americanos estavam satisfeitos com a comunidade onde viviam, contra 75% dos moradores de cidades grandes e 78% dos habitantes rurais.
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E você fica mais feliz se gastar menos tempo indo e voltando do trabalho. Pesquisadores do Reino Unido constataram que acrescentar apenas 20 minutos à viagem diária tem o mesmo impacto negativo sobre a satisfação com a vida do que um corte de 550 dólares no salário.
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Se mora na cidade grande, procure um bairro com muitas árvores. Um estudo feito em 2015 em bairros de Toronto, no Canadá, mostrou que quem mora num quarteirão com dez ou mais árvores tem uma percepção melhor da própria saúde. Na verdade, a diferença era comparável a ganhar mais 10 mil dólares por ano ou ser sete anos mais jovem.
Gaste com inteligência
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De acordo com um estudo de 2017 da Universidade da Colúmbia Britânica e da Escola de Administração de Harvard, quando gastavam dinheiro com coisas que poupam tempo as pessoas exprimiam mais satisfação com a vida. Portanto, contrate uma faxineira e faça compras no mercado mais perto de casa, mesmo que seja um pouco mais caro.
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Seja generoso. De acordo com um estudo de 2008 da Universidade da Colúmbia Britânica e da Escola de Administração de Harvard, quem gastou dinheiro com os outros ficou mais feliz do que quem gastou consigo.
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Se quer felicidade duradoura, gaste a renda excedente em experiências. De acordo com Robert Waldinger, psiquiatra e professor da Escola de Medicina de Harvard, comprar itens materiais “nos deixa menos felizes por menos tempo do que usar o dinheiro para comprar experiências, principalmente com outras pessoas, como férias ou passeios com amigos e parentes”.
Mude seus hábitos
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Acontece que as quartas-feiras, não as segundas, são o pior dia da semana, de acordo com cientistas de dados da Universidade de Vermont que estudaram os padrões de mensagens trocadas pela internet. O uso de palavras positivas tem seu pico no domingo; depois, cai continuamente até o ponto mais baixo na quarta-feira, e sobe em seguida. Para reduzir o impacto, planeje algo agradável no meio da semana.
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Reduzir o tempo de tela deixa as pessoas mais felizes. Num estudo recente com adolescentes, uma única hora de tela por dia tinha correlação com mais infelicidade, e, conforme aumentava esse tempo, a felicidade continuava a cair. Esses achados provavelmente também se aplicam aos adultos. Pasricha diz: “Os celulares são […] máquinas viciantes que sequestram nosso cérebro e nos transformam em versões nossas cheias de ansiedade e estresse, que se ofendem facilmente.”
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No livro The Upward Spiral, o neurocientista Alex Korb explica que usar óculos escuros pode nos dar mais felicidade. Quando o sol está forte, tendemos a franzir os olhos, o que ativa o músculo corrugador do supercílio. Também usamos esse músculo para franzir a testa quando estamos aborrecidos. E o que o cérebro faz? Confunde o que estamos sentindo. Mas os óculos escuros interrompem esse circuito de biofeedback.
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Coma em casa. Um estudo feito em 2011 com 160 mulheres constatou que, depois de uma refeição em casa, suas emoções positivas foram mais intensas e as negativas, menos. Embora ir a um restaurante seja um prazer, é mais fácil fazer escolhas saudáveis em casa, o que provoca bons sentimentos – e incentiva a manter as opções saudáveis.
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Faça uma coisa de cada vez. Matthew Killingsworth, professor da Escola Wharton da Universidade da Pensilvânia, explica que nos sentimos menos contentes quando a mente perambula. Sua pesquisa mostrou que as pessoas ficam mais felizes quando fazem sexo, se exercitam ou conversam – coisas que exigem concentração – e menos quando descansam, trabalham ou usam o computador em casa.
Sim, pense positivamente
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Um estudo de 2016 publicado na Europe’s Journal of Psychology verificou que as pessoas felizes usam o humor de um jeito positivo – por exemplo, para divertir os outros ou lidar com circunstâncias difíceis. Os infelizes, por sua vez, têm no humor um recurso para manipular ou criticar os outros.
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Esfahani Smith conta que as narrativas – o modo como pensamos nos eventos da vida – podem ser poderosas para configurar nosso estado de espírito. “Fazemos escolhas narrativas o tempo todo, e, quando nos contamos uma história ruim ou uma que nos põe para baixo, temos o poder de revisá-la”, diz ela.
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Se a prática da gratidão não vier naturalmente, comece observando as coisas boas. “Sempre se pode ver coisas boas, mesmo que não sintamos gratidão por elas na hora”, sugere Kira Newman, editora administrativa do Greater Good Science Center, em Berkley. “Começamos mesmo a notá-las quando prestamos atenção, e, de certo modo, o que pensamos a respeito é nossa realidade. É um exercício cotidiano, como fortalecer um músculo.”
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E… não pense demais na felicidade. Segundo Newman, ficar obcecado com a felicidade pode ser um tiro pela culatra. Em vez disso, busque outras coisas, como relacionamentos ou passatempos, e a felicidade será o subproduto.
POR STACY LEE KONG