Histórias engraçadas ou piadas, vale tudo para uma boa gargalhada. Conte para os amigos e para a família e divirtam-se juntos.
Thaís Garcez | 16 de Agosto de 2019 às 09:00
Para a sua coleção de histórias engraçadas, mais estas. Histórias como essas podem acontecer com todos, e valem umas boas risadas.
Viajando pelo interior da Irlanda com um grupo de escritores, passamos por um cemitério que tinha centenas de belas lápides incrustadas em um gramado verde-esmeralda. Todos pegaram suas câmeras quando o guia disse que o inventor das palavras cruzadas estava enterrado ali. E indicou o local:
– Vertical três, horizontal quatro.
O prédio do monastério da universidade católica em que trabalho estava para ser demolido após 104 anos de existência. Quando a bola do guindaste de demolição começou a bater, senti a aflição e a tristeza no rosto de um dos monges mais antigos, cuja ordem fundara a faculdade.
– Isso deve ser difícil para o senhor, padre – comentei. – A tradição associada a esse prédio, as lembranças de todos os alunos e monges que viveram e trabalharam aqui. Não consigo nem imaginar o quanto o senhor deve estar sofrendo.
– É pior do que isso – retrucou o monge. – Acho que deixei meu Palm Pilot lá dentro.
Tenho uma amiga musicista que está sempre alto-astral. Nada a deixa deprimida. Mas, quando ela começou a sofrer de zumbido no ouvido, fiquei preocupada que isso pudesse afetá-la negativamente. Perguntei-lhe se esse problema era mais irritante para um músico. Ela fez que não com a cabeça e disse:
– Que nada. O zumbido é em si bemol, e eu uso ele para afinar meu violoncelo meio tom mais baixo.
Alguns colegas de trabalho e eu decidimos tirar a caixa de sugestões de nossa sala porque quase não era usada. Resolvemos largá-la em cima de um armário de metal de dois metros de altura e esquecemos dela. Meses depois, quando a caixa foi removida por causa de uma obra, encontramos nela um pedaço de papel. A sugestão dizia: “Baixem a caixa!”
Quando um colega afinador de pianos ficou doente, me incumbiu de afinar um piano em uma pensão de moças. Enquanto eu trabalhava, várias das garotas passaram para lá e para cá em diversos estágios de nudez. O ponto culminante aconteceu quando uma jovem de camisola veio me pagar. Enquanto eu preenchia o recibo, ela me lançou um olhar aturdido e em seguida saiu correndo, aos gritos:
– Ele não é nosso afinador! O afinador habitual é cego.
Jesus e Satã estavam no meio de uma discussão acalorada sobre quem tinha mais habilidade no uso de computadores. Por fim, Deus sugeriu que pusessem isso à prova: cada um passaria duas horas usando planilhas, criando páginas para a Internet, elaborando gráficos e tabelas – tudo o que fossem capazes de fazer. Os dois se sentaram diante do teclado e começaram a digitar, freneticamente. Pouco antes de transcorridas as duas horas, caiu uma tempestade, que acabou provocando falta de luz. Quando a energia voltou, os dois reiniciaram o computador.
– Perdi! Perdi tudo! – gritou Satã. – Não acredito! Tudo o que fiz foi apagado!
Enquanto isso, Jesus começou a imprimir seu trabalho.
– Ei, ele deve ter trapaceado! – exclamou Satã. – Como pode não ter perdido tudo?
Deus deu de ombros e disse, simplesmente:
– Só Jesus salva.
Após fazer compras numa loja cheia, outra cliente e eu saímos ao mesmo tempo, por coincidência, e nos confrontamos com a desanimadora tarefa de encontrar os carros no estacionamento lotado. Nesse instante, a buzina do meu soou, e eu pude localizá-lo com facilidade.
– Uau! – disse a mulher. – Adoraria ter um dispositivo desses para me ajudar a achar o meu.
– Na verdade – retruquei –, o dispositivo é meu marido.
Pouco depois de ter consertado meu carro, o mecânico me pediu que o levasse de volta à oficina. Vi quando ele abriu o capô e retirou uma ferramenta que havia esquecido lá dentro. Com um tom de ironia na voz, eu disse:
– Se você fosse cirurgião, eu o processaria.
– É, mas se eu fosse cirurgião – respondeu ele –, cobraria por ter de operar de novo.
Não fico à vontade quando tenho de falar com mecânicos. Então, quando meu carro começou a fazer um barulho esquisito, pedi a ajuda de um amigo. Ele deu uma volta no quarteirão com o carro, prestou bastante atenção no ruído e me disse como explicar o problema na oficina. Chegando lá, recitei direitinho:
– A correia está fora do lugar e as explosões estão prematuras, o que pode danificar as válvulas.
Espiando por sobre o ombro do mecânico, vi quando ele escreveu na prancheta: “A moça diz que o carro está fazendo um barulho engraçado.”
Quer rir mais um pouco? Então confira algumas histórias divertidíssimas que selecionamos para você.