Com a volta do trabalho para o modelo presencial, uma "trend" bastante inusitada tem viralizado nas redes sociais. Nela, funcionários que precisam manter o foco nas atribuições colam recados em suas cadeiras avisando as pessoas ao redor para não serem incomodados.
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A corrente teve início com um vídeo publicado no Instagram do Cubo Itaú, espaço de fomento ao empreendedorismo digital, publicado em junho deste ano. Até o momento, a postagem acumula mais de 350 mil curtidas e 2 mil comentários.
Confira o vídeo a seguir:
E não demorou para o comportamento chegar em outros lugares do país. Nicole Garrido, médica residente em São Paulo, também entrou na brincadeira e escreveu recados baseados nas características hábitos dela e das colegas de trabalho.
Em Londrina, no Paraná, funcionários da Eco Soluções Biológicas, prepararam plaquinhas com as frases mais utilizadas por eles no trabalho contou João Paulo Moraes Ribeiro, responsável pela empresa.
Quais cuidados devem ser tomados com brincadeiras no ambiente de trabalho?
Em entrevista ao G1, Ligia Oliveira, especialista em Gestão de Marca Empregadora na Cia de Talentos, contou que certos momentos de descontração fazem com que as pessoas trabalhem felizes e engajadas. No entanto, é preciso avaliar se o local e a cultura da empresa permitem esse tipo de brincadeira.
"Se a equipe entra na brincadeira é porque as pessoas têm um perfil descontraído, brincam entre si, têm certa intimidade umas com as outras, mas isso também é reflexo do clima e da cultura organizacional. Se essas pessoas trabalhassem em locais mais formais ou com clima ruim, com uma cultura tóxica, elas, com certeza, não sentiriam abertura para usarem essas plaquinhas", explicou a profissional.
Renato Almeida dos Santos, diretor do Instituto de Pesquisa do Risco Comportamental (IPRC), também em entrevista ao portal, compartilhou 5 dicas fundamentais para evitar problemas maiores no ambiente de trabalho na hora de fazer a trend das cadeiras.
- Perguntar para o "alvo" da brincadeira se ele não está constrangido;
- Entender como o outro se sente com a brincadeira antes de executá-la;
- Não brincar com temas que envolvam minorias, seja ela de raça, etnia, religiosa, de orientação sexual, ou qualquer outra;
- Se a brincadeira render alguma reação negativa, parar imediamente;
- Caso seja o gestor da área, entender e seguir os conselhos anteriores, tendo em vista que a liderança é a principal responsável pelo ambiente. Ainda que não faça parte da brincadeira, é necessário ter conhecimento dela.
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