Quem nunca trocou as bolas e passou aquela vergonha em público? Confira as histórias engraçadas enviadas por nossos leitores e divirta-se!
Quando organizávamos um bazar em nossa casa, minha mulher e eu decidimos vender um espelho que havíamos ganhado de presente de casamento. Como possuía uma chamativa moldura de metal verde-água, simplesmente não conseguíamos encontrar um lugar em nossa casa onde ele ficasse bem. Um pouco após o início do bazar, um homem o comprou por apenas um dólar,
– É uma verdadeira pechincha – disse ele, animado. – Ainda está com o plástico.
Então, descascou a proteção verde para revelar uma linda moldura dourada.
Alan Calhoun
Dançando em uma festa, tropecei e machuquei o dedo do pé. Dias depois, com o dedo inchado e arroxeado, fui consultar um ortopedista e contei-lhe como me machucara. Depois de tirar uma radiografia, o médico disse que não seria necessário fazer nada. Querendo apressar a melhora, perguntei se havia algo que eu pudesse fazer:
– Devo fazer uma compressa, ou colocar gelo? O senhor tem alguma recomendação?
Ele sorriu e sugeriu:
– Aulas de dança.
Barbara Naness
Recém-chegada aos Estados Unidos, estava ansiosa por fazer amizade. Assim, um dia puxei conversa com a única outra mulher presente no clube. Apontando para dois homens que jogavam numa quadra próxima, comentei com ela:
– Aquele ali é o meu marido. – E acrescentei rindo: – O gordinho não, o magrinho.
Depois de um silêncio um tanto desconfortável, ela replicou:
– E aquele é o meu marido: o gordinho.
Nitya Ramakrishnan
No dia da reunião de pais e professores na escola de minha filhinha, tive a oportunidade de ler uma redação dela, cujo tema era uma noite em família: “Na noite passada, papai foi quem fez o jantar e nos botou para dormir, porque mamãe tinha saído para procurar um homem.” Ela só se esqueceu de mencionar que eu, sua mãe, trabalho na polícia.
Rachel Faulkner
Hospedado na casa de um amigo na África do Sul, liguei para a South African Airways a fim de confirmar meu voo de volta à Inglaterra. No meio da conversa pediram o número do telefone dele, mas eu não o sabia e, como estava sozinho na casa, não tinha a quem perguntar.
– Um momento – eu disse, lembrando-me de que o número do telefone estava escrito na coleira do cachorro do meu amigo. – Vou buscar o cachorro.
Quando peguei o fone de novo, ouvi risadas.
– E então, o que foi que o cachorro disse? – perguntou a telefonista.
Duncan Coade
Dois amigos de minha tia foram a um baile numa cidade vizinha. Lá pelas tantas, viram duas belas garotas e, para fingirem-se de ricos, escoraram-se na porta de um carrão ao mesmo tempo em que cumprimentavam as meninas. Para surpresa dos dois rapazes, a paquera ia dando certo, pois as supostas interesseiras vinham ao seu encontro.
– Oi! – disse um dos rapazes, todo empolgado.
– Oi – respondeu uma delas, secamente. – Vocês podem dar licença para eu entrar no meu carro?
Renata Scartazzini