Histórias engraçadas sobre pessoas de idade avançada e de meia-idade. Acredite: o senso de humor não cede ao tempo. Que bom! Vamos rir até não poder mais.
Elen Ribera | 27 de Janeiro de 2020 às 12:00
Histórias engraçadas sobe idade avançada? Que isso… para rir ou fazer rir não tem limite de idade. Há quem brinque com o tempo de forma leve e descontraída, e aí o resultado é bastante engraçado.
Jim, meu marido, de 40 e poucos anos, estava jogando basquete com amigos de sua idade.
– Em breve vamos ter de considerar cesta quando a bola bater no aro – disse um dos companheiros de equipe.
– Pois é – concordou Jim. – É terrível ter de olhar pela parte de baixo dos óculos bifocais para uma bandeja e pela parte de cima para um arremesso.
Um amigo da família, já idoso, saiu de nossa cidadezinha do interior rumo à capital em seu velho e fumacento jipe. Já na metrópole, encabeçando uma grande fila de automóveis numa movimentada avenida, parou num sinal vermelho. Quando o sinal ficou verde, o jipe morreu e não pegou mais. Logo, logo vários veículos começaram a buzinar, atordoando o pobre velho. Este saltou do jipe, abriu o capô e foi falar com o motorista do carro que estava atrás do seu, fazendo a seguinte proposta:
– Escute! Que tal trocarmos de posição? Eu fico no seu carro buzinando enquanto você vê para mim qual o defeito do meu jipe…
Eu estava com meu marido num jogo de beisebol, quando resolvi comer um cachorro-quente. Ao me levantar, meu marido pediu que lhe trouxesse uma cerveja. O jovem balconista pediu para ver minha identidade.
– Você está brincando – falei. – Eu tenho quase 40 anos.
Ele se desculpou, mas disse que precisava ver o documento. Quando lhe mostrei a carteira, ele me entregou a cerveja.
– São 4 dólares.
Dei-lhe uma nota de cinco e mandei que ficasse com o troco.
– A gorjeta é por ter pedido o documento – expliquei.
Ele colocou o troco na caixinha.
– Obrigado – disse ele. – Isso sempre funciona.
Na festa dos seus 103 anos, perguntaram a meu avô se ele achava que ainda estaria entre nós para comemorar os 104.
– Claro que sim – respondeu. – As estatísticas demonstram que muito pouca gente morre entre 103 e 104 anos.
– A senhora já tem uma “certa” idade, não tem? – perguntou a moça para quem eu havia acabado de doar umas roupas usadas.
Constrangida, disse:
– Tenho 30 anos.
E ela, mais do que depressa:
– Ah, logo vi. Mas a senhora está ótima, ninguém diz que tem essa idade. Eu mesma só notei por causa das rugas!
E saiu, certa de ter feito um grande elogio.
Um amigo de meu pai era conhecido por seu ótimo senso de humor. Depois de assistir várias vezes ao filme sobre a vida de Joana d’Arc, ele acabou por memorizar algumas cenas. Então foi de novo ao cinema, aguardou a hora em que a heroína se dirige à fogueira e gritou da plateia:
– Joana!
A atriz parou por uns instantes, virou-se e encarou a câmera. Logo em seguida, ouviu-se dele outro grito:
– Não é nada não, pode ir!
E Joana lhe deu as costas, continuando seu caminho rumo ao cadafalso. Já perdida a seriedade do filme, o cinema veio abaixo em gargalhadas.