Divirta-se com as definições de algumas palavras retiradas do livro Dicionário do diabo, escrito pelo autor americano Ambrose Bierce.
Douglas Ferreira | 24 de Novembro de 2020 às 11:00
Os verbetes abaixo foram escritos pelo jornalista americano Ambrose Bierce e publicados no livro Dicionário do diabo. Confira algumas das conclusões que ele chegou e dê boas gargalhadas!
Absurdo: Afirmação ou crença que esteja em franca contradição com nossas próprias opiniões.
Barulho: Mau cheiro no ouvido. Música não domesticada. O produto principal, e o sinal mais autêntico, da civilização.
Calamidade: Clara advertência de que as contingências da vida não dependem de nós. Há duas espécies de calamidades: as desgraças próprias e as alegrias alheias.
Comestível: Agradável ao paladar e benfazejo ao estômago, assim como o verme para o sapo, o sapo, para a cobra, a cobra para o porco, o porco par ao homem, e o homem para o verme.
Conhecido: Pessoa com quem temos confiança bastante para pedir-lhe emprestado, mas em que não temos confiança suficiente para emprestar.
Conselho: A mais comum e a menos valiosa das moedas correntes.
Consultar: Pedir a outrem que aprove uma providência que já decidimos tomar.
Cortesia: Forma de hipocrisia geralmente aceita.
Covarde: Homem (ou mulher) que, em momento de perigo, pensa com as pernas.
Diplomata: Indivíduo encarregado de dar solução a conflitos que não ocorreriam se não houvesse diplomatas.
Educação: Aquilo que revela ao sábio, e oculta ao tolo, sua própria ignorância.
Egoísta: Pessoa de mau gosto, mais interessada em si mesma que em mim.
Hospitalidade: Virtude que nos induz a dar teto e comida a certas pessoas que não precisam nem de uma coisa nem da outra.
Moda: Déspota que as pessoas sensatas ridicularizam e a quem obedecem.
Paciência: Forma benigna de desespero, disfarçada de virtude.
Repolho: Legume muito comum, que tem mais ou menos o mesmo tamanho e o mesmo talento da cabeça humana.
Revolução: Mudança violenta e repentina no modo de desgovernar.
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