Com bom humor, um único homem conseguiu entender as mulheres. O que sabemos dele é que logo após a descoberta ele morreu de tanto rir.
Elen Ribera | 5 de Junho de 2020 às 19:00
Com bom humor, Dave Barry descreve como comprar presente para uma mulher pode ser um desafio. Seja para o Dia dos Namorados ou de aniversário de namoro, eis as dicas do escritor para você se divertir com as compras.
Um dia, meu filho e eu falávamos sobre mulheres e me dei conta de que tinha chegado a hora de uma conversa séria sobre elas, daquele tipo que todo pai deve ter com o filho, mas evita porque ela acaba ficando muito estranha…
O assunto? Como comprar presentes para as mulheres.
Esta é uma área em que muitos homens não sabem o que fazer.
Meu pai, que certa vez deu de presente para minha mãe um cobertor elétrico!
Ele não entendeu por que, ao abrir a caixa, ela deu “aquele olhar” para ele. Era um modelo superluxo! Com termostato automático! O que mais ela poderia querer?
O erro que meu pai cometeu, e que muitos homens cometem, foi pensar que, quando você escolhe um presente para uma mulher, ele deve ter utilidade. Não! Primeira regra ao se comprar um presente para elas: o objeto não deve servir para nada.
Consideremos dois presentes possíveis. Ambos, teoricamente, desempenham a mesma função:
Presente 1: Um lampião a gasolina com ignição eletrônica e luva dupla, capaz de gerar 1.200 lumens por dez horas com um tanque de combustível.
Presente 2: Uma vela de cera de abelha que emite o mesmo tanto de luz que um vaga-lume.
Para um homem, o Presente 1 é melhor porque você pode usá-lo para enxergar no escuro. Para a mulher, o Presente 2 é melhor porque elas adoram ficar no escuro com velas perfumadas que fazem aquele barulhinho quando a chama queima o pavio. Não me perguntem por quê…
O que quero dizer é que este é o tipo de coisa que uma mulher deseja. É por isso que o melhor presente de todos, para elas, são as joias: elas são inúteis!
A segunda regra nesse assunto é: a tarefa de comprar presentes nunca termina.
Esta é a parte assustadora que meu filho está descobrindo agora. Se você tem uma namorada, pode ter certeza de que ela lhe dará, no mínimo, um presente de aniversário, um de aniversário de namoro, um de Natal e um do Dia dos Namorados.
Todos eles estarão muito bem embrulhados e acompanhados de um lindo cartão. E, depois que ela lhe der o presente, você deverá retribuir. Mas não basta abrir sua carteira e dizer: “Vejamos… tome… 20 pratas!”
Como disse para meu filho, essa situação só tende a piorar. O que vem depois são ocasiões obrigatórias para se presentear alguém como em chá de panela, casamento, chá de bebê, Dia das Mães e outros que nem existiriam se os homens realmente dominassem o mundo.
Minha mulher compra presentes sem qualquer motivo. Ela entra numa loja, acha alguma coisa – uma caixinha que não serve para guardar nada maior do que uma molécula e que, portanto, é inútil – e a compra. E nem sabe para quem vai dar!
Milhões de outras mulheres estão fazendo a mesma coisa, indo cada vez mais adiante, enquanto nós, homens, estamos em casa vendo reprises de jogos. Não temos chance de ganhar essa guerra.
Foi o que eu disse para meu filho. Era tempo de ele saber a verdade…
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