Deixe sua hora de descanso mais leve com algumas histórias engraçadas e ria bastante! Minha auto-estima andava a zero. Na volta da faculdade, tomei o
Redação | 12 de Julho de 2019 às 11:33
Deixe sua hora de descanso mais leve com algumas histórias engraçadas e ria bastante!
Minha auto-estima andava a zero. Na volta da faculdade, tomei o ônibus que me levaria para casa. Como estava com as mãos cheias de livros e cadernos, resolvi pedir a alguém que desse o sinal para eu descer. A pessoa mais próxima era um estudante de medicina, loiro, alto, bonito e com maravilhosos olhos azuis. Fiquei tão embevecida com a beleza dele que pedi em voz alta, com meu melhor sorriso estampado no rosto:
– Pode puxar a descarga para mim, por favor?
Quando me mudei para a Califórnia, morria de medo de terremoto. Minha amiga Linda, que nasceu e foi criada lá, não tinha a menor preocupação.
Um dia, quando paramos no sinal vermelho, o carro dela começou a tremer. Ela ficou apreensiva até eu balbuciar:
– Acho que estamos tendo um terremoto.
– Graças a Deus! – disse ela. – Achei que meu carro estivesse com um problema.
Determinada a entrar em forma, matriculei-me numa academia perto de casa. Vesti a roupa nova de ginástica e corri para a sala. Foi então que tropecei no tapete e caí estatelada no chão. Fui levada para o pronto-socorro com um ombro fraturado. O médico me aconselhou a evitar exercícios físicos por, pelo menos, dois meses.
– Sua avó e eu vamos sair para jantar – avisei à minha filha adolescente, Alicia. – Quer vir?
– Nem pensar – respondeu ela, mal-humorada. – Vou ficar em casa, estudando.
Aquela noite, minha mãe perguntou se Alicia estava bem.
– Está ótima – respondi. – Só é um pouco instável.
– Criança inteligente pode ser muito temperamental – suspirou minha mãe. – Claro que não tive esse problema com você.
Ao mudarmos para a casa nova, minha mulher e eu resolvemos colocar uma prateleira em da TV. Fiz um pequeno furo no gesso para prender as cantoneiras e escorreu uma gota de água. Em seguida escorreram outras e nós ligamos histéricos para o empreiteiro. Quando ele chegou, o vazamento havia parado, mas já estávamos tendo pesadelos com água escorrendo por toda a casa. O empreiteiro aumentou o buraco e o problema foi descoberto: o instalador de gesso havia deixado sua garrafa de água dentro da parede.
Depois que me casei fui morar em Minas Gerais, mas sempre voltava ao Rio para visitar minha. Numa dessas idas encontrei junto à bolsa da minha irmã um daqueles deliciosos bombons caseiros embrulhados com papel celofane.
Era o meu preferido – o celofane marrom revelava ser de amendoim. Dei a primeira mordida e, para minha surpresa, além de não ser macio tinha sabor ruim: azedo. Ficou agarrado entre meus dentes e parecia ter… pelos. Nesse momento, chega minha irmã às gargalhadas, dizendo:
– Djanira, você está comendo o resto da minha cera de depilação!