Estas histórias cômicas entre pais e filhos, crianças e desconhecidos, perguntas constrangerdoras e respostas inesperadas darão um 'up' no seu humor.
Redação | 12 de Outubro de 2018 às 19:00
Histórias cômicas entre pais e filhos é sempre um deleite, pois provam com humor o quanto as crianças são inocentes… bem, talvez nem tanto.
Meu filho mais velho adora a escola, mas seu irmão mais novo a odeia. Um fim de semana ele chorou, se irritou e tentou todas as desculpas para não ter de ir na segunda-feira. Domingo de manhã, quando estávamos voltando da igreja para casa, a choradeira foi ficando mais e mais alta. Já sem argumentos, eu parei o carro e expliquei:
– Querido, é a lei. Se você não for à escola, eles colocam a mamãe na cadeia.
Ele olhou pra mim, pensou um momento e disse:
– Quanto tempo você vai ter de ficar lá?
Quando eu estava na sala de espera do consultório do meu médico, entrou uma mulher com um senhor de idade em uma cadeira de rodas. Enquanto ela foi à recepcionista, o homem ficou lá sentado, sozinho e em silêncio. No momento em que eu estava pensando em puxar assunto com ele, um menininho saiu do colo da mãe e foi em sua direção. Colocando sua mão sobre a do homem ele disse:
– Sei como você se sente, minha mãe também me obriga a ficar no carrinho.
Correndo para chegar ao cinema, eu e meu marido dissemos às crianças que deveríamos sair “agora mesmo” – instante no qual nossa filha adolescente foi para o banheiro se maquiar. Seu pai gritou para que se apressasse e entrou na garagem, resmungando. A caminho do cinema, meu marido olhou pelo retrovisor e flagrou nossa filha passando batom e blush, o que acarretou o sermão previsível. Ele disse:
– Olhe para a sua mãe, ela não se maquiou toda só para se sentar na sala escura do cinema.
Do fundo do carro, ouvi:
– É, mas a mamãe não precisa de maquiagem.
Com o coração inflado por causa do elogio, me virei para agradecer a minha doce e gentil filha quando ela continuou:
– Ninguém olha pra ela.
Sou professora da primeira série. Estava com meus alunos na hora do lanche, quando um deles se aproximou de mim e pediu:
– Professora, minha mãe fechou esta garrafinha com muita força… A senhora pode abrir para mim?
– Claro! – eu disse. E acrescentei: – Faz… ? (Esperando ouvi-lo completar com “favor”.)
Mas ele me disse:
– Faz FORÇA, né, professora!!!
Nosso filho adolescente, Marc, nunca perde a oportunidade de nos lembrar que precisa de um carro. Certa manhã, enquanto o levava para o colégio, ficou evidente que nos atrasaríamos. Pedi que ele escrevesse um bilhete; eu assinaria quando chegássemos. No colégio ele me entregou uma caneta e o bilhete: “Marc está atrasado hoje por causa de um problema de carro. O problema é: Marc não tem um carro seu e sua mãe dirige muito devagar.”
Pergunta feita por meu filho quando tinha 5 anos:
– Mamãe, como é essa história de dinheiro a juros? A gente pega o dinheiro e depois jura que paga?
Certa noite, por volta das 22h, atendi o telefone e ouvi:
– Pai, queremos ficar na rua até mais tarde, tudo bem?
– Tudo bem, mas não passem de meia-noite!
Quando desliguei, minha mulher perguntou quem era. Respondi:
– Um dos meninos. Dei permissão a eles para ficar fora até tarde.
– Você deu permissão ao menino errado. Os nossos estão lá embaixo no porão.