Depois de mortos, as pessoas se tornam bem mais condescendentes com os nossos defeitos. Muitas vezes eles se transformam até em qualidades.
Redação | 6 de Novembro de 2018 às 12:24
Quando morremos, somos postos num pedestal. E nos tornamos… a melhor pessoa. Os defeitos terríveis que temos quando vivos se transformam em qualidades maravilhosas assim que partimos.
ANTES: Ele tem um péssimo humor. Fica furioso por qualquer coisinha, é insuportável.
DEPOIS: Ele tinha um caráter forte. Nunca deixaria ninguém se aproveitar dele.
ANTES: Ele come demais, bebe demais. O colesterol está alto, e o fígado anda péssimo.
DEPOIS: Ele sabia viver, era um gourmet que aproveitava os prazeres simples da vida.
ANTES: Nunca vi uma mulher tão faladeira e intrometida; para ela, tudo é escândalo. É a rainha da fofoca.
DEPOIS: Ela sempre se interessava pelos outros e tinha uma necessidade permanente de se comunicar.
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ANTES: Ela não sai do cabeleireiro, a maquiagem mais parece um reboco. Gasta tudo o que ganha com roupas.
DEPOIS: Estava sempre perfeitamente arrumada e elegante, com uma noção de estilo toda própria.
ANTES: Nunca vi ninguém tão pão-duro, ele não dá nem as horas.
DEPOIS: Ele tinha um tipo raríssimo de generosidade. Na verdade, era generoso tão raramente que essas ocasiões se tornavam muito preciosas.
ANTES: Ele se queixa de solidão, mas brigou com tanta gente que ninguém mais o suporta.
DEPOIS: Ele era muito seletivo nas amizades. Seu padrão altíssimo fez dele um solitário feliz.
ANTES: Para ser franca, não vou sentir muita falta dele.
DEPOIS: Você estará sempre presente em nosso coração.
Anne Roumanoff,humorista francesa que vive em Paris.
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