Você nunca mais irá olhar para o seu pai da mesma forma depois de saber esses 10 segredos sobre a paternidade. Feliz Dia dos pais!
Douglas Ferreira | 8 de Agosto de 2021 às 09:00
Assim como boa parte dos homens por aí, tudo começa com frases semelhantes a “estou grávida” ou “deu positivo”. As sensações e reações nos primeiros momentos após esta frase variam de pessoa para pessoa, mas algumas costumam ser compartilhadas por muitas, tais como:
É bom frisar que estas constatações não possuem comprovação científica alguma. São situações verificadas no dia a dia na troca de experiência com outros pais. É possível incrementar a lista acima com tantos itens que daria pra criar um livro somente com estas sensações.
Quando você é pai de primeira viagem (como costumam chamar os novatos!), ainda não é neste momento que a ficha cai. Na verdade, você descobre que são várias fichas (ou a mesma que cai várias vezes, sei lá!). As fichas vão caindo quando…
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Em todas estas fases – e em trocentas outras intermediárias – você se pegará falando para si mesmo, para amigos, familiares e/ou estranhos: “Cara, eu vou ser pai!”; claro, a frase varia de acordo com o seu estilo de linguagem, mas você pegou a ideia. Para alguns, a ficha só cai de verdade quando a criança está ali, pertinho, no colo.
Chegou o momento tão esperado! Preparado? Claro que não, certo? Nunca estamos. Mas esta é a beleza em ser pai: cada momento possui grandes chances em se tornar uma experiência inesquecível.
Nada te prepara para as funções multitarefas de ser pai. Se você acha desafiador participar de uma conferência no celular enquanto está numa minireunião presencial, respondendo a e-mails e revisando um documento que precisa ser fechado no mesmo dia… Experimente acalmar sua filhota no colo chorando de cólicas enquanto termina de preparar a mamadeira e, claro, mantendo a sanidade para conseguir cantar uma musiquinha bem relaxante.
Qualquer desafio profissional depois de experiências como esta vira uma moleza!
Ninguém vai perder sua nuvem no céu por concordar comigo nesse ponto: quando se é pai, cada momento de folga é valiosíssimo. Por mais que amemos nossos filhos acima de nós mesmos – essa frase é quase um trava-línguas, leia-a novamente bem rápido 4 vezes -, ser pai cansa (mãe também, mas o foco do post são os papais!). E algo muito comum quando os miúdos dormem é aproveitarmos para dormir também.
Quando os filhos são bem pequenos, é normal achar que não teremos energia para andar ou abrir os olhos ao fim do dia. Quando são maiores, temos certeza que isso não será possível!
A cadeira predileta do papai? O lugar preferido no sofá? Perdeu. O bife mais suculento da mesa? O pão francês mais formosinho? Já era. O seu lado da cama? Vou dar uma dica: se estiver vazio, deite. Não pense duas vezes.
Sabe aquela sua coisinha tecnológica que você guarda no bolso? Novo dono! Se tiver sorte, poderá escolher um ou outro aplicativo para manter no seu smartphone disputando espaço com os joguinhos infantis.
Mas, sorria! O banco da frente do carro no lado esquerdo continua sendo seu… por alguns anos. Depois você pula graciosamente pro carona (ou pro de trás).
Crianças são espaçosas. Parece que estão jogando War e o objetivo é conquistar 50 territórios. Porém, é muito importante que a criança tenha um espaço adequado as suas necessidades e que seja de acordo com a sua faixa etária.
Então, você ficou empurrando com o umbigo aquela recomendação médica de acordar cedo sempre ou curte ficar debaixo das cobertas até tarde? Danado, lembra-te: tu és pai; levanta-te!
Será preciso se adequar a novos horários e criar uma rotina mais saudável. Ter horários certos para acordar e dormir é importante tanto para a criança quanto para os adultos na casa.
É comum, infelizmente, vermos crianças estressadas que se irritam com qualquer coisa. Talvez seja “apenas” cansaço e isso pode ser resolvido facilmente levando a criança para dormir mais cedo ou criar o hábito de uma soneca à tarde.
Tudo que uma criança faz, por mais simples que seja, se transforma em algo excepcionalmente especial na cabeça do pai. E “tudo” e “simples” devem ser levados ao pé da letra mesmo. Uma risadinha, um olhar, uma balbuciada, um dedinho do pé na boca, uma coçadinha na orelha, um arrotinho sinfônico… Qualquer exemplo desses vira enredo para um vídeo com uns 5 minutinhos de duração.
Dica bônus: quando for mostrar as fotos e vídeos das novas peripécias dos pimpolhos, utilize a tabela abaixo de acordo com a audiência:
É bom lembrar que somente os pais da criança notam as diferenças de quando são comparadas fotos de quando ela tinha 1 ano e 6 meses com fotos da época com apenas 1 ano, 5 meses e 27 dias. Não fique chateado se seus amigos e familiares não notarem. É uma questão de altíssima sensibilidade sensorial desenvolvida durante a paternidade.
Sair por aí com um bebê no colo ou de mãos dadas a uma criança é como usar um crachá escrito “eu sou pai, tenho poderes especiais, tratem-me com respeito e abram alas para passarmos”. Ok, tem gente que não lê o crachá e não te trata da forma especial merecida, mas a maioria tem uma postura muito solidária.
É possível enxergar comportamentos diferenciados por onde se passa seja no ônibus, no metrô, na portaria do prédio, shoppings, praia, enfim, em qualquer lugar público haverá uma alma boa de prontidão para ajudar de alguma forma. Pode ser cedendo um lugar em alguma fila, te ajudando com as parafernalhas que precisam ser carregadas pra lá e pra cá, dando passagem nos corredores, se levantando para que você possa se sentar ou, apenas, fazendo aquelas caretinhas clássicas falando de forma miguxa pra distrair a criança.
E essa nova forma do mundo te olhar traz a certeza de que a necessidade de amadurecimento chegou a passos largos.
Bom, não vou me estender muito sobre isso porque posso arrumar problemas em casa e passar os próximos dias dormindo no sofá. Mas, apenas de curiosidade, perceba as sutis diferenças dos olhares femininos quando você se torna pai. Apenas de curiosidade, ok?
A partir do momento que um pitoco de gente especial entra na sua vida, você desenvolve um espírito protetor que até então estava adormecido. E esse instinto quase selvagem tende a aparecer já no primeiro dia.
Logo no primeiro banho você fica olhando a enfermeira de uma forma que ela possa notar que você era o pai daquela criança. Somente para ter certeza que tudo seria feito da forma mais carinhosa possível, mesmo que, para isso, tivesse que passar a mensagem “estou de olho e gravei sua cara” só com o olhar.
Outro momento clássico em que esse instinto protetor se aguça é no teste do pezinho. Aquele pé minúsculo recebendo uma agulha enorme (ok, não era tão enorme…) e o bebê se esgoelando… Esse foi um dia triste pra mim. A vontade foi de dar uns tabefes na enfermeira que estava apenas fazendo o trabalho mais do que necessário.
Dica bônus: se você tem estômago fraco, não entre na sala do teste do pezinho!
É muito comum ouvir por aí que “tudo muda depois que os filhos chegam” e isso é uma verdade. O segredo aqui é não encarar essa afirmação de forma negativa nem tratá-la como o fim do mundo. O ser humano é um dos bichos mais adaptáveis andando por aí. E um ser humano-pai é praticamente uma evolução da espécie, sendo ainda mais adaptável!
Com a chegada dos filhos, o segredo aqui é criar uma nova agenda adaptando ou mudando datas dos planos já existentes conciliando com os novos planos que serão criados.
O mais bacana disso tudo é que revisitar e mudar suas prioridades acontecerá naturalmente, aos poucos e conforme as novas fases de cada novo ciclo.
Simples assim. Não há o que evoluir sobre este segredo. Você evolui como pessoa e ponto.
Exercício prático de verificação deste segredo: a cada aniversário de seu filho ou de sua filha, olhe para trás e faça uma avaliação crítica e sincera sobre o que mudou em você. Pergunte aos familiares e aos mais chegados. Surpreenda-se!
E, de lambuja, todos a sua volta também ganham! É como diz nosso lema aqui na Seleções “Você melhor. O mundo melhor.“.