As cordas cósmicas estão entre as mais recentes concepções do universo. Mas físicos modernos consideram que o "espaço vazio" está longe de ser um vácuo.
As cordas cósmicas estão entre as mais recentes concepções dos cosmólogos teóricos. Se existem, foram formadas na primeira fração de segundo do Big Bang, a explosão primordial que teria originado o universo.
Físicos modernos consideram que o “espaço vazio” está longe de ser um mero vácuo. É um turbilhão de energia e partículas que nascem e sobrevivem pouco tempo. Nos primeiros momentos do Big Bang, o cosmo seria um grande cadinho de energias com elevadíssimas temperaturas e pressões. As hipotéticas cordas são amostras do espaço primevo, inicial, conservadas no universo menos frenético de hoje.
Uma corda cósmica seria ou infinita, estendendo-se através do universo observável e das regiões para além deste, ou uma curva fechada de anos-luz dispostos em circunferência.
Fina, mas pesada
Esta corda seria tão fina que sua largura não passaria de cinco vezes o diâmetro de um átomo. Sua massa seria colossal – em média, um bilhão de toneladas por milímetro. Assim, um segmento de comprimento igual ao diâmetro da Terra teria o dobro da própria massa da Terra.
Cientistas compararam as cordas cósmicas a fitas elásticas sob enorme tensão, que perdem energia à medida que oscilam e se dobram no espaço. As cordas cósmicas se retorceriam e se entrecruzariam de tempos em tempos.
Fontes de rádio semelhantes a fios têm sido detectadas por radiotelescópios no centro da nossa galáxia. Esta radiação pode provir do gás quente que circundaria as cordas cósmicas e representaria o primeiro sinal de sua existência. Essas estranhas estruturas cosmológicas são só um exemplo das numerosas surpresas que o universo revela aos poucos aos astrônomos.