A Beija-Flor de Nilópolis traz um enredo emocionante em homenagem ao icônico diretor de carnaval Laíla, destacando seu legado na história da escola
Luana Viard | 27 de Fevereiro de 2025 às 11:00
A Beija-Flor de Nilópolis desfilará na Marquês de Sapucaí com um enredo em homenagem a Laíla, icônico diretor de carnaval que deixou sua marca na história da escola e do Carnaval carioca. Com o samba-enredo “Laíla de Todos os Santos”, a agremiação promete emocionar o público ao reverenciar o legado do mestre, falecido em 2021.
O enredo ressalta a trajetória de Laíla e sua influência na Beija-Flor, sendo fundamental para o crescimento da escola no Carnaval carioca. Para familiares, integrantes e admiradores, essa homenagem representa um reconhecimento significativo à contribuição do diretor para a agremiação.
“O Laíla foi um dos maiores sambistas da história do Carnaval do Rio e do Brasil”, afirmou carnavalesco João Vitor Araújo durante entrevista ao G1.
Um dos desfiles mais marcantes da história da Beija-Flor de Nilópolis aconteceu em 1989, quando a escola da Baixada Fluminense apresentou o enredo Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia. Uma das alegorias, que traria um Cristo de braços abertos cercado por componentes representando moradores de rua, gerou grande polêmica antes do Carnaval.
A Igreja Católica se posicionou contra a exibição da imagem no carro alegórico, levando à solução criativa de cobrir a escultura com um plástico preto e exibir uma faixa com os dizeres: Mesmo Proibido, Olhai por Nós! Até hoje, permanece a dúvida sobre a autoria da ideia, se teria sido do carnavalesco Joãosinho Trinta ou de Laíla, então diretor de carnaval da escola.
“É uma discussão que não tem fim. Para mim, o que interessa é que a Beija-Flor fez o maior carnaval da história e que o Joãosinho Trinta é o maior carnavalesco de todos os tempos, assim como o Laíla é um dos maiores sambistas de todos os tempos”, explicou o carnavalesco à Agência Brasil.
“O Laíla tem esse histórico de pioneirismo social dentro de uma escola de samba, principalmente, dentro da Beija-Flor de Nilópolis. Tem uma outra coisa também muito importante sobre o Laíla. Olha o tamanho da Beija-Flor de Nilópolis. É a terceira escola com mais títulos no carnaval carioca. Enquanto o Laíla esteve na Beija-Flor, ele tinha todas as ferramentas e carta branca para trazer quem ele quisesse e sempre trazia artistas profissionais novos, desconhecidos. Ele nunca fez questão, nunca quis trazer medalhões para dentro da Beija-Flor. Tanto na parte de criação na comissão de carnaval e na parte artística, como nos outros segmentos”, reforçou João Vitor.
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